29 Outubro 2019, 08:00
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Luís Filipe Sousa Barreto
A sociologia histórica comparada das grandes religiões da China e da Índia enquanto ética social é um contributo para explicitar - compreender a inversão de hierarquias mundiais ocorrida entre 1750-1800 e 1920.A China e a Índia , com cerca de 35% e 25% , respectivamente, eram as grandes potências manufactureiras mundiais em meados do século XVIII. A produção industrial da Europa Atlântica e dos E. Unidos torna-se dominante a partir de 1840-1850 tendo em 1928 cerca de 84% da produção Mundial.Como e Porquê esta grande divergência é a questão .A Europa e os E.Unidos possuem em 1950 cerca de 54% , em 1980 cerca de 49% e em 2012 cerca de 30% da produção industrial mundial mas esse é o mundo pós M. Weber.
A Hipótese de M. Weber é a de que os valores éticos tradicionais e dominantes com o Hindúismo , Budismos,Confucionismo , etc criam obstáculos ao racionalismo e acção técnico-industrial.Alimentam e privilegiam uma economia e culturas locais-fechadas, uma hierarquia dura , uma rigidez cerimonial . uma burocracia estagnada. Procura explicar o afundamento da Manufactura frente á Indústria por razões próprias de não / de incapacidades de cultura mais apta para a industrialização. Os limites da tentativa de Max Weber que não anulam a importância dos padrões culturais hegemónicos nos comportamentos quotidianos de indivíduos e de grupos.
Dez valores chave que fazem chinesa a China do Grande Desenvolvimento do século XXI :do Xiao ao Célué.
Bibliografia mencionada a propósito de China-Índia nos nossos dias :
Tarun Khanna -
Billions of Entrepreneurs:How China and India are Reshaping Their Future and Yours, Cambridge,Massa. , Harvard U. Press,2008