Para um Modelo global das faces e fases dos Estudos Asiáticos
5 Dezembro 2019, 08:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
As mais avançadas e consistentes formulações de Orientalismo , de critica aos limites e possibilidades de objectivação em matérias asiáticas por parte de europeus e de americanos , emergem nos universos de culturas e de conhecimentos do Islão e da China. Razões para tal facto. Endotópico e Exotópico, Heteroglassias e Polifonias .O sentido destas categorias na análise em Estudos Asiáticos.
Elementos para um modelo global e processual da constituição dos conhecimentos em matérias asiáticas.Os cinco grandes andamentos desde a Grécia e China Antigas .As oscilações na acumulação, progressão, dissipação .Os três grandes pólos em concorrência e conexão :Europa,China,Islão.Alguns andamentos no conhecimento europeu , dos séculos XVI e XVII , de temas e de problemas do Islão árabe,persa,turco .
A propósito de questões colocadas pelos alunos a importância da comida e da bebida como sinal e prova das conexões globais . Também e uma vez mais a relevância da dimensão plural das Línguas na investigação e no ensino em Estudos Asiáticos.A necessidade de vermos com profundidade o enigmático e escondido que está á frente dos nossos olhos,barriga, voz. Não existem transparências no conhecimento científico mas sim opacos e imediatos embaciados que temos de superar a partir de uma racional e dialogal pluralidade aberta.
A Universalidade de A Oriente e A Ocidente e a nossa particularidade de Europa,Ásia,África,América, O Oriente e O Ocidente. Estes últimos tornam-se Comuns-Partilhados a partir dos séculos XIX e XX mas, são universais ?