Objetivação Posicional e Consensos em Estudos Asiáticos
27 Novembro 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 20
27 -11-2018
A realidade humana e o conhecimento crítico/racional da mesma não são dados, não são transparências, mas sim obstáculos a defrontar/tentar vencer e ultrapassar. A realidade e o conhecimento como Pluralidades Hierárquicas, complementares, abertas, transformativas. Os seis consensos chave em Estudos Asiáticos (do sujeito objeto asiático à implicação social objetiva dos conhecimentos em E. Asiáticos).
Parâmetros de objetivação posicional: o valor do comparativismo e da conexão. A exigência crítica de enunciados protocolares/protocolados. Afirmar com provas, com possibilidades para os outros de testar a consistência/validade dos enunciados. Saber/viver é escolher. As escolhas implicam hierarquia, inclusão e exclusão. Posicionamentos Endotópico e Exotópico.
As fronteiras como proximidade e distanciamento, tensões de identidade e de diferença. Três exemplos a propósito de “Endotópico” e Exotópico”. Das diferenciações claras/nítidas às metamorfoses e ao “Neoconfucionismo de Boston”. A heterogeneidade das lógicas de situação/posição: Polifonias e Heteroglassias. As Ciências Sociais e uma racionalidade crítica de exigência/fundamentação que esbate posições locais/pessoais e afirma plataformas, em grande parte, consensuais.
Bibliografia mencionada complementar:
- François Jullien – Conférence sur l´Efficacité, Paris, Puf, 2005
- Robert C. Neville – Boston Confucianism. Portable Tradition in the Late Modern World, N. Iorque State U. Press, 2000
- Umberto Bresciani – La Filosofia Cinese Nel Ventesimo Secolo: I Nuovi Confuciani, Roma/Citá del Vaticano, Urbaniaba U. Press, 2009