Sumários

Um balanço do Semestre

20 Dezembro 2018, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula final com a entrega dos trabalhos de grupo e as primeiras considerações sobre os testes individuais.

A função da “Introdução aos Estudos Asiáticos” como propedêutica às matérias Asiáticas/Eurasiáticas e também á pluralidade das realidades social, histórica, cultural e á pluralidade das ideias, perspectivas, teorias e métodos de conhecimento. O praticar sempre uma dialogal pluralidade.

Os muitos temas e problemas que, ao longo do semestre, não foram desenvolvidos: O caso das “Rotas da Seda” e da “Indica” de Al-Biruni. A questão da avaliação e a procura de um equilíbrio entre exigência e classificação. A necessidade do aluno pensar e problematizar temas e problemas, dados e interpretações.


Teste Final

18 Dezembro 2018, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto


Teste escrito com consulta e de balanço final do conhecimento alcançado no semestre. Questionário optativo com resposta a uma de duas questões: (A) Emergência e lógicas das Ideias de “Ásia”/”Ocidente” na Grécia e China Antigas ou (B) Objectivação posicional, consensos e controvérsias. Em qualquer das respostas devem ser integradas as leituras comuns acordadas no início do ano lectivo.


Colóquio Garcia de Orta

13 Dezembro 2018, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 25

13-12-2018


 

Presença dos alunos no Colóquio Garcia de Orta: Ciência, Religião e Cultura, uma coorganização CCCM/Cátedra E. Benveniste/U. Lisboa.




Orientalismos e Eurocentrismos

11 Dezembro 2018, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 24

11-12-2018

 


Em torno das teses chave de Adrian Chan – “Orientalism in Sinology”/2009. O problema da aceitação da diferença/especificidade da China enquanto cosmovisão, língua, pensamento, economia, política, etc. Limites e possibilidades da tradução: o desafio de aceitar temos chave no original com explicitação/explicação sem tradução limitativa de sentido. A equivalência geral entre línguas não anula a validade de termos chave não traduzidos mas explicados. As agendas ideológicas de temas e de problemas do universalismo imperial Eurocentrado/Americanizado e o valor da pluralidade.

Questões colocadas por alunos acerca do exame e dos trabalhos. Ásia/Mundo na antropologia japonesa de Umesao Tadao. Objetivação posicional e os critérios de fortalecimento da investigação (pluralidade e lógicas posicionais; sujeitos coletivos de cientificidade: a comunidade de especializada/especifica investigação; as dimensões inter, multi, transdisciplinares, os métodos mistos, as teorias compósitas; uma abordagem sempre multilinguística e o valor operatório da tradução/interpretação, métodos comparativos em busca de afinidades e contrastes tanto no interior das posições plurais (Heteroglassia/Polifonia) como da Heterogeneidade de ângulos/pontos de vista de conhecimento fundamentado/protocolado

 

Bibliografia:

 

Aziz al – Azmeh e Effie Fokas (ed.) - Islam in Europe:  Diversity, Identity and Influence, Cambridge, Cambridge U. Press, 2007

 

Daniel, Norman - Islam and the West: The Making of an Image, Oxford, One World, 1993 (1. Ed., 1960)

 

Hodgson, Marshall G. – Rethinking World History, Essays in Europa, Islam, and World History, Cambridge, Cambridge U. Press, 1993


Orientalismos e Ocidentalismos

6 Dezembro 2018, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 23

06-12-2018


Alguns enunciados chave da economia, antropologia, sociologia para ajudar a pensar as controvérsias “Orientalismos” e “Ocidentalismos”: (F. Von Hayek/1945 e A. Sen/2009; Norbert Elias/1983; C. Geertz/1983 e M. Sahlins/2013). Elementos negativos e positivos para a progressão do conhecimento nas controvérsias. As controvérsias, regra geral, não trazem hipóteses-soluções mas servem para agitar-questionar o estado da questão.

Orientalismos que são também Ocidentalismos: por exemplo, o caso de Okakura Kakuzo – “The Ideals of the East”/1903 com a proclamação de uma imaginária Ásia Una e Uma (espiritual, estética, ética) em oposição total a um Ocidente (materialista, tecnoburocrata, sem valores). Uma falsa representação das Ásias da Ásia e das Europas e Neoeuropas ao serviço de um nacionalismo/vanguardismo japonês: A crítica destes Orientalismos/Ocidentalismos por M. Anesaki (1873-1949).

Os Ocidentalismos chinês, a partir de Yan Fu (1854-1921), e japonês ao serviço da modernização/industrialização da Ásia Oriental. O imaginado “Ocidente” como modelo científico/tecnológico a traduzir/adaptar/acolher. Ocidentalismos islâmicos e o mal da tecno -ciência europeia-americana: Jalal Al – i Ahmad (1923-1969) e a “Ocidentose: uma praga do Ocidente”/1978. Política e conhecimento: assimetrias.

O forte impacto de Edward Said (1935-2003) e da obra “Orientalismo”/1978: um manifesto de Nova Iorque acerca de Europa e Ásia Ocidental. O Orientalismo e o Ocidentalismo do próprio E. Said, de um falsificado/unido mundo islâmico a uma Europa (inglesa/francesa) como fábrica de enganos. As cinco teses chave do Orientalismo de E. Said e uma breve avaliação critica: enunciados válidos, generalizações abusivas e erros. “Outros” das Europas: Pérsia/Irão, Islão/Turco-Árabe, China.

 

Bibliografia:

 

Aydin, Cemil – “The politics of Anti-Westernism in Asia”, N. Iorque, Columbia U. Press, 2007

 

Macfie, A. L. – “Orientalism: A reader”, Edimburgo, E. U. Press, 2000

 

Sardar, Z. – “Orientalism. Concepts in the Social Sciences”, Londres, Open U. Press, 1999

 

Wang, Q. Edward – “Inventing China Through History: The May Fourth Approach to Historiography”, Albany, S. University of N. York, 2001