Alguns Fundamentos de Estudos Asiáticos

17 Outubro 2017, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 8

 

Categorias analíticas formuladas a partir de M. Bachtin (1895-1975) válidas para análise antropológica, sociológica, histórica: Endotópico, Exotópico, Polifonia, Heteroglassia. O exemplo de Nipologias e Japonologias como diferença entre (re)conhecimentos e conhecimentos comparativos/externos. A necessidade de conhecer as perspetivas dos próprios, o que dizem e fazem acerca de si mesmos e o contributo de “Outros”. A pluralidade/multiplicidade da realidade geradora de perspetivas e enunciados diversos e as conexões (exemplos em torno de Irão-China, s. III a.C., “Anxi” e a “Pipa” na Ásia Oriental).

Lógicas do Espaço e a constante do núcleo central: Zhonghuo, Madhyadesha, Mediterraneus, Al-Bahar e o “Farangestão” do Irão. As conexões local-global e a emergência da primeira globalização moderna: séculos XVI e XVII. Hoje, em 2017 Estudos Asiáticos e Estudos Globais conectivos. O Estatuto Interdisciplinar, Multidisciplinar, Transdisciplinar dos Estudos Asiáticos

 

Bibliografia (a propósito de algumas diferentes perspetivas sobre História da China)

 

Helvin, Mark – The Pattern of the Chinese Past, Stanford, Stanford U. Press, 1973

Huang, Ray – China: A Macro History, N. Iorque, Oxford U. Press, 1990

Mote, F. W. – Imperial China, 900-1800, Cambridge, Massa., Harvard U. Press, 1999

R. Bin Wong – China Transformed: Historical Change and the limits of European Experience, Ithaca, Cornell U. Press, 1997