Informação e Conhecimento acerca de Ásias da Ásia (s. V a.C. – s. XV)

7 Novembro 2017, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 14

 

Lógicas de proximidade e de distanciamento nas recolhas de informação e na formulação de descrições e de explicações. Os polos mais avançados no saber pontual e disperso de Ásias da Ásia (s. V a.C. a s. VI): Gregos asiatizados e China. Leitura comentada de passagens de obras sobre Pérsia, Índia, Ásia Central: Heródoto de Halicarnasso (c. 485/484 a.C. – c. 430/420 a.C.) da Pérsia como espelho e oposição à valorização da Índia como fronteira mais Oriental da Ásia, a terra mais habitada e riquezas; Ctésias de Cnido (s. V a.C.), a “Pérsica” e a “Indica”. Os “Índios”/Indianos como os mais numerosos e muito justos. A Índia como limite extremo da Ásia (em Jónico) e as informações acerca da abundância, riqueza, flora e fauna; Estrabão (c. 64-63 a.C. – c 24/25 D.C.) e a “Geografia” do Estreito de Gibraltar até à Índia/Indico. A Índia como “a maior de todas as Nações e a mais afortunada”. O polo chinês: Zhang Qian (s. II a.C.) e a “Memória de Dayaun” com base na viagem de 138 a.C.  a 126 a.C. (cap. 123 do Shiji de Sima Qian). Informações da bacia de Fergana à Bactria, Partia, India. Levantamentos da Ásia Central nómada e sedentária, escritas e armas, produtos e cidades, (Anxi); Faxian (c.340? – c. 429?) e a “Memória dos Países Budistas” (Viagem à India de 339 a 412).  Viagem- peregrinação Budista da Ásia Central e India, a Ceilão e via marítima China. Um Tratado de Budismo Indiano (Theravada/Pali e Sthavira/Sânscrito com dados sobre os Budismos Hinaiana e Mahayana). Textos sagrados e traduções.

O polo Islâmico e as obras de Al-Biruni (973-1048) acerca da India e a “Rihla” de Ibn Batuta (1304-1377) da India Islâmica à China como valoração.