Sumários

A categoria ideológica e o campo cultural

16 Outubro 2015, 16:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

O papel dos intelectuais na reflexão de Gramsci.

As obras de Pierre Bourdieu e o estudo das relações complexas e intrínsecas entre a luta pelo poder social e o uso de produtos culturais.

L’Amour de l’art: Les Musées d’art Européens et leur public (1966): a classificação dos visitantes dos museus segundo parâmetros educacionais e de classe. A relação das classes trabalhadores com os museus e a arte. A alienação, o antagonismo e a rejeição, particularmente, da arte moderna. A falta dos códigos culturais adequados para avaliar e analisar a(s) arte(s) moderna(s). Um exemplo paradigmático: as propostas artísticas da pós-modernidade. A distinção entre ‘bom gosto’ e ‘gosto vulgar’ e a legitimação da distinção de classes.

A ambivalência nas abordagens contemporâneas do estudo da Cultura: o equilíbrio entre o estudo das estruturas e dos modos de agir individuais, mas interdependentes.

Bourdieu e a metáfora do capital cultural: a habilidade para ler e entender os códigos culturais e a sua distribuição desigual na sociedade.

O benefício de legitimação do capital cultural na batalha pelo poder simbólico.

 

 

Bibliografia:

BORDIEU, Pierre & DARBEL, Alain (1969): L’amour de l’art: les musées d’art européens et leur public (Paris: Minuit).

BORDIEU, Pierre (2010):  A distinção: uma crítica social da faculdade do juízo (Lisboa: Edições 70).

SANTOS, João de Almeida (1987): O princípio da hegemonia em Gramsci (Lisboa: Vega).


Planificação dos trabalhos a realizar na disciplina: temas, grupos e calendário; orientação dos trabalhos.

15 Outubro 2015, 14:00 Annabela Rita

Conclusão da análise da construção do mito identitário português.

Planificação dos trabalhos a realizar na disciplina: temas, grupos e calendário; orientação dos trabalhos.


Planificação dos trabalhos a realizar na disciplina: temas, grupos e calendário; orientação dos trabalhos.

15 Outubro 2015, 12:00 Annabela Rita

Conclusão da análise da construção do mito identitário português.

Planificação dos trabalhos a realizar na disciplina: temas, grupos e calendário; orientação dos trabalhos.


A categoria ideológica da Cultura

14 Outubro 2015, 16:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A categoria ideológica. A visão da cultura da antropóloga americana Margareth Mead: a cultura é o comportamento aprendido de uma sociedade ou de um subgrupo. Clifford Geertz e a antropologia simbólica: a cultura entendida como um conjunto de histórias que nós nos contamos sobre nós próprios e como uma ‘rede de significados’. A compreensão da cultura como um texto que deve ser lido e interpretado: a importância dos símbolos e das criações e ficções culturais. Estudo de um exemplo concreto da proposta de Clifford Geertz: os valores e caraterísticas do carisma e da figura do carismático na Inglaterra protestante e no Marrocos islâmico dos séculos XVI, XVIII e XIX. A análise da criação da figura e da definição das virtudes do carismático do ponto de vista cultural: uma ficção cultural que simbolicamente reforça a dominação e a autoridade política e religiosa. A divulgação desse símbolo cultural na sociedade: a função dos estereótipos (a respeito da identidade de um povo e das caraterísticas do ‘carismático’) e das obras de arte (a exaltação ad hoc das virtudes do ‘carismático’ nas estátuas, na pintura, na literatura, etc).

A conceção marxista da cultura. Antonio Gramsci e a teoria da hegemonia. Os conceitos de negociação e consentimento.

 

Bibliografia:

CREHAN, Kate (2004): Gramsci, cultura e antropologia (Lisboa: Campo da Comunicação).

GEERTZ, Clifford (1998): La description dense: verse une théorie interprétative de la culture (Marseille: La description).

GRAMSCI, Antonio (1994): Letters from prison (New York: Columbia University Press).

SANTOS, João de Almeida (1987): O princípio da hegemonia em Gramsci (Lisboa: Vega).


As “comunidades imaginadas” (“imaginadas”, “limitadas” e “soberanas”).

13 Outubro 2015, 14:00 Annabela Rita

As “comunidades imaginadas” (“imaginadas”, “limitadas” e “soberanas”).

Construção do mito identitário nacional. Análise do caso português.