Terra plana. Roda da fortuna. Sacerdotes, guerreiros e camponeses. Castelos orgulhosos e igrejas buscando o céu; as pedras em perpétua ascensão. Maravilhas, milagres e danações. Livros de horas e bestiários. Bosques sagrados, ilhas maravilhosas e desertos oníricos. As três partes do Além: Paraíso, Purgatório e Inferno. Arturius Rex e a Távola Redonda; José de Arimateia e o Graal. Animais sublimes e bestas terríficas, ou um mundo primordial, habitado por dragões, grifos, melusinas, sereias, lobisomens e unicórnios. Tristão e Isolda, um caso de amor cortês. Uma miríade de santos para guiar uma humanidade de pecadores. A morte, essa grande ceifeira. E, sempre, o ungido, Cristo ele mesmo - num eterno sofrimento que foi sempre um eterno religar. Ou dizer, como dizia Le Goff: «estudar o imaginário de uma sociedade é ir ao fundo da sua consciência e da sua evolução histórica. É ir à origem e à natureza profunda do homem.»


APRESENTAÇÃO.

I. INTRODUÇÃO AO IMAGINÁRIO MEDIEVAL. 1. Uma breve história do Imaginário. 2. O Imaginário Medieval.

II. O IMAGINÁRIO DO MUNDO NATURAL. 1. Cosmovisão. 2. Natureza.

III. O IMAGINÁRIO DO MUNDO SOBRENATURAL: O ESPAÇO DA MAGIA, DO FEÉRICO E DO MILAGRE. 1. Irrupções do maravilhoso e do miraculoso no Imaginário Medieval. 2. A via da magia e do feérico. 3. A via do Milagre.

IV. AS MATÉRIAS DO IMAGINÁRIO MEDIEVAL. 1. Matéria da Bretanha. 2. Fundo espiritual cristão. 3. Repositório oriental.

V. SOBREVIVÊNCIAS DO IMAGINÁRIO MEDIEVAL NA HISTÓRIA. 1. O Imaginário da Idade Média.

Attachments