O objecto como factor de agenciamento performativo. A arte revolucionária de Joseph Beuys.

3 Novembro 2017, 14:00 Gustavo Alexandre da Silva Vidal Vicente

Conversa em torno de um trabalho prático realizado durante as semanas anteriores ("Exercício da pedra"): descrição dos percursos individuais, relações criadas com o objecto em causa, impressões deixadas no objecto (tangíveis e intangíveis), relação com os outros intervenientes, efeitos residuais do exercício. Reflexão sobre a diferença entre considerar um objecto exclusivamente a partir da sua função utilitária, e dar-lhe uma nova autonomia quotidiana. O trabalho de Joseph Beuys e sua ideia de arte revolucionária: o fazer artístico como forma de auto-determinação do sujeito na sociedade, noção de "escultura social", aproximação da cultura ao mundo da arte, a responsabilidade do espectador na experiência artística (subjectividade). Visualização de excerto de "I love America and America loves me" (1974) e discussão posterior.