Questões de auto-representação

- Álvaro de Campos, "Na noite terrível, substância natural (...)" e "Depus a máscara e vi-me no espelho".

- Artemisia Gentileschi, pintora caravaggesca - temas bíblicos e outros (em confronto com obras de Caravaggio, Orazio Gentileschi e outros) e auto-retratos.

Questões de auto-representação:

- Álvaro de Campos, "Eu, eu mesmo...", "Encostei-me para trás (...)".

- Pintura de Nicolas Poussin - os auto-retratos de 1649 e 1650 e outras obras. 

-- As questões de auto-representação em poemas de Álvaro de Campos:

- análise de "Aniversário"; tópicos da memória, da celebração e nostalgia do passado, da deceptividade do presente, da estrutura do poema (disseminação anafórica do motivo principal), e da representação do sujeito.

- Questões de auto-representação em poemas de Fernando Pessoa

-- análise de "Se eu morrer novo", de Alberto Caeiro, em articulação com o poema deste heterónimo tratado na aula anterior ("Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia": a ficção testamentária e a autoconsciência; logros e questões retóricas da representação da vanitas em Caeiro.

- O caso de Gustave Courbet:

-- contexto histórico da obra - o Realismo, a Comuna de Paris, os Salons e o Salon alternativo de Courbet em 1855;

-- os auto-retratos de Courbet - pintura e desenho, uma prática continuada;

- Courbet paisagista - La mer à Palavas e outras telas de temática marinha;

- análise detalhada de L'ateleir du peintre - Allégorie réelle d'une période de sept années de ma vie artistique, 1855.

A - prosseguindo o trabalho sobre modos de representação da busca da identidade em textos de Fernando Pessoa e dos seus heterónimos principais, análise dos seguintes poemas:

       - Ricardo Reis, "Vivem em nós inúmeros",

       - Alberto Caeiro, "Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia".

B - os auto-retratos feitos ao longo de toda a vida pelo pintor alemão Lovis Corinth, em pintura e em desenho.

     Tendo este artista sido aluno da Académie Julian (fundada em Paris em 1867), imagens comentadas das classes de desenho de nu e outras naquela instituição, a primeira que na capital francesa acolheu estudantes do sexo feminino (entre elas, as irmãs Aurélia e Sofia de Souza), pela mão de professores como Bourguereau. Importância das academias de pintura na formação plástica e humanística dos artistas no século XiX, exemplificada pela Académie Julian; os ateliers de artista como lugares de convívio e de aprendizagem - os casos dos ateliers (hoje museus) parisienses de Delacroix e de Gustave Moreau, e os retratos de grupo dos impressionistas por Fantin-Latour.