Sumários

Not Taught.

17 Março 2016, 14:00 Anabela Proença Gonçalves

Aula não lecionada (participação em reunião)


Predicados complexos de reestruturação

10 Março 2016, 14:00 Anabela Proença Gonçalves

1. Evidência empírica para a constituição de duas classes de predicados complexos verbais: reestruturação e fazer-Inf.

2. Breve discussão das propostas existentes sobre os predicados complexos de reestruturação:
2.1. A natureza mono ou bioracional das frases em que se obtém um predicado complexo. Argumentos empíricos a favor da mono-oracionalidade.
2.2. A natureza lexical ou funcional dos verbos de reestruturação.

Bibliografia:
Baker, M. (1996). The Polysynthesis Parameter. Oxford: OUP. Secção 8.

Gonçalves, A. (1999). Predicados Complexos Verbais em Contextos de infinitivo não Preposicionado. Dissertação de Doutoramento, Universidade de Lisboa. Caps. 3 e 4.

Rizzi, L. (1982). Issues in Italian Syntax. Dordrecht: Foris. Cap. 1.

Wurmbrand, S. (2004). Two types of restructuring – Lexical vs. functional. Lingua, 114.



Predicados complexos

3 Março 2016, 14:00 Anabela Proença Gonçalves

1. Conclusão da apresentação das propriedades das construções de controlo e de elevação.

2. A classe do verbo como condição necessária mas não suficiente para a formação de predicados complexos: verbos de controlo e de elevação que não desencadeiam a formação de um predicado complexo; os causativos e os percetivos na construção de Marcação Excecional de Caso (ECM)/subida de objeto.
3. Evidência empírica para a formação de predicados complexos sintáticos verbais - os critérios de Rizzi (1982) e a sua adaptação ao PE.


O infinitivo não flexionado e a formação de predicados complexos

25 Fevereiro 2016, 14:00 Anabela Proença Gonçalves

1. Breve descrição da distribuição do infinitivo flexionado e do infinitivo não flexionado em português: completivas sujeito, completivas objecto e adverbiais.

2. A formação de predicados complexos em contextos de infinitivo não flexionado.
2.1. Questões introdutórias sobre predicados complexos: os trabalhos de Kayne (1975) e Rizzi (1982); a ausência de predicados complexos verbais em PB.
2.2. A distinção entre predicados complexos lexicais e predicados complexos sintáticos.
2.3. Predicados complexos do tipo V-V e do tipo V-N em línguas analíticas e em línguas polissintéticas.
2.4. Determinação dos contextos de formação de predicados complexos verbais: controlo e elevação (breve descrição das construções).


Bibliografia recomendada:

Adger, D. (2003). Core Syntax. A Minimalist Approach. Oxford: Oxford University Press. Pp. 302-327.

Barbosa, P. & E. Raposo (2013). Subordinação argumental infinitiva. In Raposo et al. (org.s). Gramática do Português. Lisboa: FCG. Pp. 1901-1980. (em particular, pp. 1940-1961)

Gonçalves, A. (1999). Predicados Complexos Verbais  em Contextos de Infinitivo não Preposicionado do Português Europeu. Tese de Doutoramento, Universidade de Lisboa. Cap. 1.

Polinsky, M. (2013). Raising and Control. In M. den Dikken (org.). The Cambridge Handbook of Generative Syntax. Cambridge: Cambridge University Press. Pp. 577-606.


Introdução ao seminário de Linguística Comparada: Tópicos de Sintaxe do Português numa Perspetiva Comparada

18 Fevereiro 2016, 14:00 Anabela Proença Gonçalves


1. Apresentação: normas de funcionamento da disciplina, apresentação do programa e da bibliografia geral, avaliação. 
2. Breve panorâmica dos estudos em Sintaxe Comparada: do contributo da Linguística Histórica do século XIX à Teoria de Princípios e Parâmetros, nas versões da Teoria da Regência e da Ligação e do Programa Minimalista. O papel dos parâmetros na variação linguística,

Bibliografia: Chomsky (1986), cap. 2; Haegeman (1997), pp. 1-37; Lasnik ( Lohndal (2013), pp. 26-60; Raposo (1992), pp. 54-63.


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PROGRAMA
 

1.   O infinitivo em orações completivas

1.1. Infinitivo não flexionado e formação de predicados complexos (reestruturação e união de orações)

1.2.  A distribuição do infinitivo flexionado

 2.  Coordenação

2.1. Propriedades gerais da coordenação: coordenação versus subordinação.

2.2. Coordenação e concordância: concordância plena versus concordância parcial.

2.3. Coordenação e movimento sintáctico.

 N.B.: Poderão vir a ser considerados outros tópicos em função dos interesses e dos planos de trabalho dos estudantes.


AVALIAÇÃO

A avaliação é contínua e a classificação é baseada na média ponderada dos seguintes elementos de avaliação:

(i) resolução de 4 problemas sintácticos (20%);

(ii) teste escrito final ou trabalho de iniciação à investigação (70%);

(iii) participação relevante nas aulas (10%).

Data do testes escrito: 9 de junho, das 14h às 17h.


BIBLIOGRAFIA GERAL

Adger. D. (2003). Core Syntax – A Minimalist Approach. New York: Oxford University Press Inc.

Barbosa, P. & E. Raposo (2013). Subordinação argumental infinitiva. In Raposo, E. B. P. et al.Gramática do Português. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 1901-1977.

Colaço, M. (2005). Configurações de coordenação aditiva: tipologia, concordância e extracção. Tese de Doutoramento. Universidade de Lisboa.

Cyrino, S. (2010). On Romance syntactic complex predicates: Why Brazilian Portuguese is different. Estudos da Língua(gem), 8(1), pp. 187-222. (disponível em http://www.estudosdalinguagem.org/seer/)

Gonçalves, A. (1999). Predicados Complexos Verbais em Contextos de Infinitivo não Preposicionado do Português Europeu. Tese de Doutoramento, Universidade de Lisboa.

Gonçalves, A. (2002). The causee in the faire-Inf construction of Portuguese. Journal of Portuguese Linguistics. Vol. 1.

Gonçalves, A., A. L. Santos & I. Duarte (2014). (Pseudo-)Inflected infinitives and control as Agree. In K. Lahousse & S. Marzo (eds.) Romance Languages and Linguistic Theory 2012. Amsterdam: John Benjamins, pp. 161-180.

Guasti, M. T. (1993). Causative and Perception Verbs. Turim: Rosenberg & Sellier.

Haegeman, L. (1997) (org.). The New Comparative Syntax. N. Iorque: Longman.

Johannessen, J. B. (1998). Coordination. Oxford: Oxford University Press.

Madeira, A. M. (1994). On the Portuguese inflected infinitive. In J. Harris (ed.) UCL Working Papers in Linguistics 6, pp. 179-203.

Matos, G. (2003). Estruturas de Coordenação. Mateus et al. Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Ed. Caminho. (5ª edição, revista e aumentada). Cap.14, pp.549‑592.

Munn, A. B. (1993). Topics in the Syntax and Semantics of Coordinate Structures. Dissertação de PhD. University of Maryland.

Raposo, E. (1987). Case Theory and Infl-to-Comp: The inflected infinitive in European Portuguese. Linguistic Inquiry, 18: 85–109.

Wurmbrand, S. (2001). Infinitives. Restructuring and Clause Structure. Berlin: Mouton de Gruyter.