Alain Resnais, "L'Année Dernière à Marienbad" (1961) (2)
21 Novembro 2018, 10:00 • Fernando Guerreiro
1. o Prólogo como "discurso do método": precedência do "Verbo" ("voz-off") e da "forma" (o filme como "escultura").
2. dois personagens/ duas estéticas (da Arquitectura): 2.1.a figura de X (o homem): princípio da consciência, memória, da ficção e da Literatura: o Classicismo, mais estruturado, de exteriores, o modelo do jardim (clássico) francês (Le Nôtre: Versailles); 2.2. a figura de A ( a mulher): objecto em fuga do discurso de "desejo" e da "forma-cinema": o Barroco: um estilo decorativo de interiores;
3. o discurso do "desejo": o motivo da "estátua" como figura (cifra: hieróglifo) do filme . Como o interpretar? Orfeu e Eurídice?
4. um "cinema da mente": o interface espelho-ecrã-cérebro (Deleuze/ Hitchcock);
4. circularidade (repetição) e diferença: a dupla inscrição, em falso quiasmo, da situação do "teatro". O final aberto do filme.
* projecção (comentada) de um dvd do filme.