Sumários

Olivier Assayas, "Après mai" (1016)

19 Dezembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro


O. Assayas: semelhanças e diferenças do percurso com Léos Carax: após Maio(-68) e a "Nouvelle Vague"
.* projecção (comentada) de um dvd do filme
NOTA: Teste no dia 3 de Janeiro (5ªf), 10-12h, sala 2.13 (a do anterior teste, em frente ao Dep. de Filosofia, 1º andar do edifício central)


Léos Carax, "Pola X" (2)

17 Dezembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

Projecção (comentada) de um dvd do filme


Léos Carax, "Pola X" (1999)

12 Dezembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

1. Léos Carax e a "Nouvelle Vague": entre Godard (a reinvenção do cinema plano a plano)  e Garrel (a essenciializaçao da imagem e a relação com o cinema mudo).

2. "Pola X" (1999) como ruptura e crítica da obra anterior do autor: 2.1. do cinema da Imagem (do "look" dos anos 80) ao cinema do "real", do cinema de "poesia" ao da "prosa", da "pós-modernidade" ao "naturalismo (segundo Deleuze); 2.2. Isabelle como "fantasma" da "félûre" do "romance familiar" dos Valombreuse e figura do "mundo originário" (da natureza, nome e desejo); o motivo do "incesto" e o desejo de "fusão" (criadora) entre Pierre e Isabelle;; 2.3. a "metamorfose " de Pierre: da luz para a sombra, do mito do autor jovem (de sucessso) para a literatura como "plágio" (Lautréamont); "impostura" e "verdade"); 2.4. o filme como "oeuvre du noir", trabalho sobre as sombras e matéria da imagem: 2.5. lógica do "desastre" e necessidade do "sacrifício" como forma de salvar/refundar o real e a arte.
* projecção da primeira meia-hora do filme
Bibliografia: textos de Daily/ Dowd e A, Pichon na pasta da cadeira


Éric Rohmer, "La Collectionneuse" (1967) (2)

10 Dezembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

2.2. modalidades de resistência  ao monologismo do discurso do narrador (Adrien): i) a "autorreflexividade" do comentário e a contaminação da sua "fiabilidade"; ii) o confronto dialógico dos discursos (Adrien, Daniel, Sam); iii) a estratégia de "silêncio" ="escuta" de Haydée; iv) desacordos  entre a narração oral e a visual; v) resistência dos corpos/objectos: :o corpo de Haydée como objecto estético, equivalente ao objecto plástico de Daniel;
3. o discurso do "desejo": 3.1. o personagem de Haydée: "collectionneuse" ou "chercheuse"? (="architecte");o corpo como elemento natural e dispositivo narrativo; 3.2. o personagem de Adrien: utopia da "ataraxia"= olhar vazio sobre nada (paralelo com o Jean-Jacques Rousseau das "Rêveries d'un Promeneur Solitaire"); 3.3. elogio da preguiça e crítica do trabalho (o "dandismo" baudelaireano de Adrien): 3.4. problematização da escolha: decisão voluntária ou resultado das circunstâncias (acaso)?; avanço ou retrocesso?
* projecção (comentada) de um dvd do filme.


Éric Rohmer. fazer "falar" o cinema

5 Dezembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

1. o primado da "ontologia" (Bazin): a natureza fotográfica  do cinema como reprodução exacta do real (o documentário sobre os Lumière); 1.1.  o cinema do arte do"real": acordo entre "belo" (ideal) e natureza - base do Classicismo; 1.2. o cinema como "arte do espaço": a relação com a Arquitectura: concepção geométrica da "forma" e carácter topológico do desejo; 1.3. o cinema como  arte de "mostrar", mesmo a "fala"; 1.4. um cinema da "prosa": do "récit", do campo/ contra-campo ("découpage"), da "invisibilidade" da câmera. 1.5. ser "clássico" E "modeno";;

2. modelo (literário) dos "Contes Moraux": 2.1. "cinema "escrito" mais do que "literário"; 2.2. um cinma "oral" (dialogal e dialógico), segundo o modelo  perpatético e metabólico do "diálogo psicagógico" - de Platão à "promenade" do século XVII francês (cont.)

Bibliografia: fotocópias de textos de Rohmer e de artigos de Vincent Amiel e Michel Sarceau sobre ele na pasta da cadeira (verde, 5)c