Éric Rohmer. fazer "falar" o cinema
5 Dezembro 2018, 10:00 • Fernando Guerreiro
1. o primado da "ontologia" (Bazin): a natureza fotográfica do cinema como reprodução exacta do real (o documentário sobre os Lumière); 1.1. o cinema do arte do"real": acordo entre "belo" (ideal) e natureza - base do Classicismo; 1.2. o cinema como "arte do espaço": a relação com a Arquitectura: concepção geométrica da "forma" e carácter topológico do desejo; 1.3. o cinema como arte de "mostrar", mesmo a "fala"; 1.4. um cinema da "prosa": do "récit", do campo/ contra-campo ("découpage"), da "invisibilidade" da câmera. 1.5. ser "clássico" E "modeno";;
2. modelo (literário) dos "Contes Moraux": 2.1. "cinema "escrito" mais do que "literário"; 2.2. um cinma "oral" (dialogal e dialógico), segundo o modelo perpatético e metabólico do "diálogo psicagógico" - de Platão à "promenade" do século XVII francês (cont.)
Bibliografia: fotocópias de textos de Rohmer e de artigos de Vincent Amiel e Michel Sarceau sobre ele na pasta da cadeira (verde, 5)c