Jean-Luc Godard, "Vivre sa Vie" (1962)
28 Novembro 2018, 10:00 • Fernando Guerreiro
1) Godard: um cinema do presente, do movimento e da fala; "refazer" criticamente o cinema; voltar às origens ou a um "grau 0" ("neo-primitivismo") (Rossellini+Bresson); a "forma-ensaio".
2, o filme como exposição de um "caso" (o modelo do "filme de processo": Dreyer): 1.1.um inquérito judicial ; a foto criminal (Bertillon); 1.2. um modo de (des)dramatizar em "quadros": o modelo dramatúrgico da Paixão de Cristo e o "distanciamento" de Brecht; 1.3.entre o "documentário" e a "ilusão" (o "mentir-vrai" de Aragon); 1.4. o exemplo (alegoria) da "poule";
2. a questão da Linguagem (discussão entre Nana e Brice Parain): a "fala" ("parole") entre o "silêncio" e a "gaguez", a "verdade e a "mentira; a aporia de Porthos; do "tropeçar" à "dança" pelos meios do cinema (Fieschi).
* projecção da CM "Charlotte et son Jules" e da secção da "ida ao Cinematógrafo" de "Les Carabiniers
Bibliografia: texto de Jean-André Fieschi na pasta da cadeira