Léos Carax, "Pola X" (1999)
12 Dezembro 2018, 10:00 • Fernando Guerreiro
1. Léos Carax e a "Nouvelle Vague": entre Godard (a reinvenção do cinema plano a plano) e Garrel (a essenciializaçao da imagem e a relação com o cinema mudo).
2. "Pola X" (1999) como ruptura e crítica da obra anterior do autor: 2.1. do cinema da Imagem (do "look" dos anos 80) ao cinema do "real", do cinema de "poesia" ao da "prosa", da "pós-modernidade" ao "naturalismo (segundo Deleuze); 2.2. Isabelle como "fantasma" da "félûre" do "romance familiar" dos Valombreuse e figura do "mundo originário" (da natureza, nome e desejo); o motivo do "incesto" e o desejo de "fusão" (criadora) entre Pierre e Isabelle;; 2.3. a "metamorfose " de Pierre: da luz para a sombra, do mito do autor jovem (de sucessso) para a literatura como "plágio" (Lautréamont); "impostura" e "verdade"); 2.4. o filme como "oeuvre du noir", trabalho sobre as sombras e matéria da imagem: 2.5. lógica do "desastre" e necessidade do "sacrifício" como forma de salvar/refundar o real e a arte.
* projecção da primeira meia-hora do filme
Bibliografia: textos de Daily/ Dowd e A, Pichon na pasta da cadeira