A figura (noção) de "artiste" no 1º Romantismo (francês)

21 Fevereiro 2018, 16:00 Fernando Guerreiro

1.  banalização da designação de "artiste" e crítica do "luxo" e dos "beaux arts", no período da Revolução (1789/1799)

2. as duas primeiras décadas do sécilo XIX: formação do Romantismo
2.1. industrialização e aburguesamento da sociedade francesa (Balzac);  proletarização da situação do "escritor" no quadro do novo jornalismo popular e de massas;
2.2. reactivação da figura do "artiste" como reacção à nova situação material e social das "artes": o novo paradigma "artiste" ("flamboyant") (vs) "bourgeois" ("grisâtre" (Gautier); a nova condição de "artiste" i) um "estado de ser" ("être artiste", Janin), uma"imagem" própria ; aura", mas também "atopia" e "anomia"; industrialização" da literatura e "artes" (Sainte Beuve, "De la Littérature industrielle", 1838);
2.3. caracterização "substantiva" do "artiste" pelo "sentimento" (entrada do Suplemento ao Dicionário da Academia de 1838)
3. O romantismo
3.1. uma "moda global" entre 1830/1836; crise (decepção) desde 1832/3 (T. Gautier) .
 
Bibliografia: textos de Patrice Bollon e José-Luiz Diaz na Antologia (ler texto de Balzac", "Des Artistes", para a próxima aula)