Apollinaire: "Zone" ("Alcools", 1913) como poética da modernidade

11 Abril 2018, 16:00 Fernando Guerreiro

1. "Alcools" (1913): manifesto da modernidade: ausência de pontuação, verso livre,  simultaneidade:

2., "Zone" como "arte poética": 2.1. marcas  de auto-referencialidade: a figura do "círculo"; 2.2. o poema como trajectória iniciática: o modelo da "paixão" cíistica (a figura de Lázaro); 2.3. crise do Sujeito: divisão do Sujeito de Enunciação em diferentes figuras do enunciado; desdobramento pronominal: "Je"/ "tu" (="toi") /"Vous" (<"nous"); 2.4. crisse do "belo" e da "tradição"; nova matéria poética= motivos da modernidade: a figura de síntese do "Cristo aviador" (Marinetti), 2.5. plano da "forma" (poética): adopção do "verso livre"; novo tipo de Metáfora ("écriture éclatée", Jean Burgos); 2.6, plano do discurso: modelo (dialogal) do "discurso interior" (= "corrente de consciência"); "poème conversation" ("evènement"); "filme mental" procedendo por "fondus-enchaînés" (A.Boschetti).