Baudelaire : o "belo moderno" - a figura do "dandy" (2)

14 Março 2018, 16:00 Fernando Guerreiro

3. a figura do "dandy" (cont.): 3.2. o "dandy" segundo Baudelaire ("Le Peintre de la Vie Moderne"): i) o Sujeito melancólico do "belo" dividido/ferido; iif) plano da História" uma figura do "entre" (das épocas de "transição") e terminal (novo tipo de "heroísmo"); iii) a relação com a lei: diferença em relação á posição "perversa" de Geoges Brummel (P. Bollon); transgresssão e culpabilização (Sartre); iv) como caso do "artista" (moderno):  não-dandy por excesso de "paixão" e curiosidade do "novo"; v) o "dandy" como figura experimental metamórfica e mutante.

4. "La Fanfarlo" (1847): Samuel Cramer - a constituição do Sujeito como "dandy"
4.1. um novo projecto literário: uma poética "citadine, familière, vivante" - a "prosa poética" do "Spleen de Paris"; 4.2 .a questão do "nome". efeitos de "estranhamento" (e "estrangeiramento")  da pseudonímia: Manuela de Monteverde; crise do nome, da identidade e da figura do sujeito literário (do Romantismo): o "dieu de l'impuissance" e "hermaphrodite" da modernidade; 4.3. "romance familiar": dupla determinação da origem (Norte=Pai /Sul=Mãe), do Romantismo (do Norte=cor / do Sul= naturalista), do objecto do "desejo" (figuras femininas): Mme de Cosmelly= idealização, campo do Pai/ "la Fanfarlo"= encarnação, plano da Mãe (cont.)