Jean Cocteau, "Thomas I' Imposteur" (1923)

7 Maio 2018, 16:00 Fernando Guerreiro

1. a guerra de 1914-1918: o novo contexto poético

2. Jean Cocteau: a poesia de Guerra - "Le Cap de Bonne- Espérance" (1919) e "Discours du Grand Sommeil" (1920)
2.1. uma poesia épica e bucólica/ elegíaca; 2.2. a figura do sujeito como "mineur du vide" ("songe"); 2.3. espectralização do real na poesia; 2.4 "Visite": alegoria do sujeito/ real/ poesia; 2.5 a analogia do cinema;
3. "Thomas l'Imposteur" (1923)
3.1. "histoire" e não roman"; ausência de psicologia; ponto de vista do narrador distanciado e irónico; 3.2. crise de representação do ("pouco) de real: "boîte vide"; 3.3. universo de "féerie" dos personagens (Clémence, Thomas, Henriette); 3.4. ausência de "interioridade", construção como "exterioridade" de acordo com estatuto da Imagem da modernidade (Reverdy): o exemplo do "uniforme " de Thomas (cont.)
* projecção da sequência do "regresso dos soldados mortos" de "J'Accuse" de Abel Gance (1919)