Plano de aulas
26 Janeiro 2021, 14:00 • Ernesto José Rodrigues
1.Apresentação do programa, plano de aulas e bibliografia.
Elementos de avaliação: dois exercícios escritos presenciais.
Os estrangeiros podem redigir numa língua a combinar.
Se útil ao aluno, aceita-se um trabalho preparado em casa e apresentado, individual e oralmente, na sala de aula.
Datas dos testes: em suspenso.
Exige-se uma frequência mínima de 75 por cento de aulas.
Horário de atendimento: www.ernestorodrigues@campus.ul.pt; telemóvel / WhatSapp: 968047944: 5.ª feira, 19,30-20,30h.
Bibliografia geral:
BELL, Allan. 1991. The Language of New Media. Hoboken, New Jersey: Wiley-Blackwell.
(The) Language of the Media.www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish/.../langmedia.pdf.
MANOVICH, Lev. 2001. The Language of New Media. Cambridge, Massachusetts, London: The MIT Press.
McLUHAN, Marshall. 1994 [1964]. Understanding Media: The Extensions of Man. Cambridge, Massachusetts, London: The MIT Press.
McQUAIL, Denis. 2003. Teoria da Comunicação de Massas. Lisboa: F. C. Gulbenkian.
RODRIGUES, Ernesto. 1998. Mágico Folhetim. Literatura e Jornalismo em Portugal. Lisboa: Editorial Notícias.
Recomendação: culturaport.blogs.sapo.pt.
O aluno será capaz de
a) reconhecer a especificidade de cada meio e compreender as vias para maximizar a mensagem;
b) analisar a complexidade de algumas questões mediáticas, caso da violência, censura, globalização, etc.;
c) escrever e expressar-se em moldes efectivamente comunicacionais;
d) articular massa de informação complexa de modo estruturado e sistemático.
2. Informar e comunicar.
Níveis ou redes de comunicação.
Dos media: objectivos, necessidades, usos de comunicação. Tecnologias.
Informação: a) conjunto de saberes; b) processo de transmissão desses saberes.
Comunicação: a) conjunto dos media transmissores de informação.
a. 1. communis = cum munus; a. 2. communicatio; a. 3. communicatio / excommunicatio; a. 4. séc. XVIII; a. 5. Kant, 1790; a. 6. séc. XIX; a. 7. Adriano Duarte Rodrigues, O Paradigma Comunicacional, Lisboa, F. C. Gulbenkian, 2011: 25; a. 8. pôr em comum; negociar sentidos.
A pirâmide comunicacional.
3. Quatro modelos de comunicação, conforme incidência maior no emissor ou no receptor:
modelo de transmissão: transferência de sentido processamento cognitivo
ritual ou expressivo: desempenho, experiência comum
publicitário: espectáculo concorrencial, captar a atenção do espectador
modelo de recepção: codificação preferencial, descodificação diferencial; construção de sentido
4. Tipologia dos meios: impressos; sonoros; visuais; digitais.
Breve história dos media.
Visuais. Arte rupestre. Datações. Interpretações.
5. Os media impressos.
O livro e suas linguagens.
Autógrafos e dedicatórias.
Bibl.: Ernesto Rodrigues, “Impressões de eternidade”; “Dedicatória: relação e discurso”. Ensaios de Cultura. Lisboa: Editora Theya, 2016. Ebook.
6. Imprensa periódica.
A linguagem na Relação Universal, na Gazeta e no Mercúrio Português.
Gazeta de Lisboa.
Uma pré-crónica, em O Anónimo (1752).
Outros exemplos até 1821.
Bibliografia: Ernesto Rodrigues, Mágico Folhetim. Literatura e Jornalismo em Portugal. Lisboa: Editorial Notícias, 1998; A Corte Luso-Brasileira no Jornalismo Português (1807-1821). Lisboa: Ed. do Autor, 2008.
7. O folhetim, memória do quotidiano no século XIX.
1. Origens e definição.
2. Influência da escola francesa.
2.1. Um país ‘adaptado’, traduzido do francês.
3. As imposições de um género in fieri. Aproximações aos traços folhetinescos relevantes.
4. Modalidades.
5. Gabrielomania – impacto na sociedade portuguesa.
8. Géneros de opinião.
Opinião pública e publicada.
A crónica.
Características.
Quatro tipos particulares: a primeira crónica, a última, metacrónica, sobre nada.
Exemplos de crónica jornalística no século XIX.
A Internet antecipada em 1868: “O jornalismo no ano 2000”.
Na actualidade.
Bibliografia: Ernesto Rodrigues, Crónica Jornalística. Século XIX. Lisboa: Círculo de Leitores, 2004.
Fernando Venâncio, Crónica Jornalística. Século XX. Lisboa: Círculo de Leitores, 2005.
Guilherme de Azevedo, Crónica Ocidental. Edição de Ernesto Rodrigues. Lisboa: Esfera do Caos, 2016.
Fait divers.
9. Definição de notícia.
Considerações sobre os vocábulos contidos em «facto actual de interesse geral».
Partes da notícia. O título.
10. Introdução à técnica jornalística.
A. Técnica.
B. Redacção.
Prontuário.
Livros de estilo.
Exercícios sobre análise e redacção de peças.
11. Recolha e selecção de informação.
Fontes: pessoais, documentais, de agência.
Da proximidade.
12. Entrevista.
Exemplos. [O caso Paris Review. Ver El País, 28-XI-2020.]
13. Reportagem.
14. Literatura e Jornalismo.
15. Actualizações sonoras. Viagem ao universo da música mecânica: um ouvido sobre caixas de música, fonógrafos e gramofones.
Rádio.
16. Visuais. Pintura, fotografia.
Iconografia na Imprensa escrita.
17. Audiovisuais. Cinema, televisão.
18. Funções e características da linguagem dos media de massas.
Media de massas e indústria cultural.
19. Os novos media.
Poder e interdependência: do individual ao convergente; liberdade e controlo. Manipulação.
Ciberjornalismo.
20. Trânsitos discursivos.
Do jornal / revista ao livro, ao cinema e à ópera, à internet, etc.
O caso de Os Canibais: de Álvaro do Carvalhal a Manoel de Oliveira.
21. Propaganda. Marketing e publicidade.
22. Legislação e deontologia.