Herculano, "Arrábida"; Garrett, "Cascais"
29 Outubro 2015, 12:00 • Amândio Reis
1. O lugar de Alexandre Herculano no Romantismo e no romantismo português: algumas coordenadas histórico-literárias.
1.1. As relações entre a (auto-)representação do poeta/ermita, o conceito de "fuga mundi" e o ideal ascético patentes no poema "Arrábida".
1.2.
A natureza (numa visão panteísta) como manancial conceptual e
imagético, com especial enfoque na articulação entre o eu lírico, poeta
cativo, e as "livres aves" que cantam hinos naturais.
1.2.1. Recuperação dos tópicos da vida humana enquanto exílio temporário e da morte como "pátria do desterrado" (anteriormente debatidos em "Sôbolos rios que vão", de Luís de Camões).
2. Apresentação oral de Beatriz Silva sobre os poemas "Cascais" e "Estes Sítios", de Almeida Garrett.
2.1.
Uma leitura comparada de "Arrábida" e "Cascais", tendo em conta os
pontos de contacto e as distinções entre a isolação e a problematização
do espaço propostas nos dois poemas; o amor transitório, e, por
implicação, a actividade poética, considerados na sua capacidade de
perspectivar e re-interpretar uma paisagem imutável (idílio
amoroso/terra desolada).