Sumários

R.L. Walkowiz, "Comparison Literature"

17 Dezembro 2015, 12:00 Amândio Reis

1. Breve introdução ao conceito de literatura-mundo e suas articulações com a literatura comparada.

2. Debate aberto a partir de "Comparison Literature" de Rebecca Walkowitz: o lugar da "comparison literature" entre a literatura nacional e a literatura comparada; a confluência entre produção literária e circulação literária, e a proposta da "comparison literature" como, simultaneamente, corpora literários e "estruturas de análise"; os problemas da associação entre língua e nacionalidade; a "tradução responsável" (Venuti apud Walkowitz) e os grandes problemas teóricos subjacentes à prática da tradução; da noção de "intraduzível" à difusão literária ao nível global; a hegemonia do inglês como lingua franca.
3. Bases de pesquisa online (recursos subscritos pela FLUL) e esclarecimento de dúvidas sobre os trabalhos finais.


B. Carvalho

15 Dezembro 2015, 12:00 Amândio Reis

1. Estruturas de repetição e variação; o percurso do Ocidental enquanto (re)encenação do percurso do desaparecido; Buruu nomton: o que faz do desaparecido um "desajustado".

2. A retórica da desconfiança entre o Ocidental e Purevbaatar; caminhos errados para destinos certos.
3. O tema da visão, a fotografia e o olhar "de relance": duas aparições preliminares do desaparecido.
4. Os papéis da conotação e do subentendido no tratamento literário da homossexualidade.
4.1. A importância da terceira e última parte como dispositivo de leitura retrospectiva; o desfecho circular e a dinâmica entre mistério e revelação que orienta o romance.


B. Carvalho, Mongólia

10 Dezembro 2015, 12:00 Amândio Reis

1. Considerações sobre a atribuição dos nomes no romance a partir de A verdadeira história de AH Q e da teoria do Ocidental sobre a arbitrariedade da linguagem.

2. A referência do desaparecido às "peças de Gogol" entendida como evidência de uma consciência literária que une as três personagens.
3. Relações entre o xamanismo, tal como ele surge no texto, e a suposta impossibilidade de comunicar com a realidade e com a paisagem mongol; o Ocidental enquanto personagem que permanece inexoravelmente aquém; dinâmicas entre a ilusão, a alucinação e a visão deceptiva, e a Mongólia apresentada como "país da fotografia".
3.1. Dos "bons selvagens" mongóis aos indígenas "canibais"; leitura e comentário de um excerto do ensaio Dos canibais, de Montaigne.


Feriado

8 Dezembro 2015, 12:00 Amândio Reis

Imaculada Conceição


B. Carvalho, Mongólia

3 Dezembro 2015, 12:00 Amândio Reis

1. A carta-diário do Ocidental: a carta nunca enviada (ou transviada) e a acusação de "irrealidade"; o estabelecimento de uma relação literária entre os dois narradores a partir dos "diálogos" relativos à arte e à literatura.
1.2. Do espaço geográfico ao espaço ficcional: a Cidade Proibida (Pequim) e os labirintos de Kafka e Borges.
1.2.1. Leitura e comentário de "O Labirinto", de J.L. Borges, com vista ao levantamento de hipóteses para a compreensão da referência a este autor no seio do romance; a confluência entre noções de "texto" e "labirinto".
2. Apresentações orais de Lúcia Inocêncio e André Torrão.
3. A dinâmica argumentativa entre o Ocidental e o diplomata patente nas reflexões de ambos sobre a literatura ocidental, a literatura chinesa, e a diferença radical entre o código de escrita fonético e o ideogramático.