Eurípides, Medeia

20 Outubro 2015, 12:00 Amândio Reis

Continuação da aula anterior.
1. Os duplos sentidos no discurso de Medeia, entre a súplica sincera (a Creonte e a Egeu) e a manipulação retórica com vista à prossecução do seu plano.
2. Considerações acerca da disputa central, argumentativa (agon), entre Medeia e Jasão, com especial incidência na dinâmica entre, por um lado, a auto-representação dos antagonistas, e, por outro lado, a forma como cada um deles é percepcionado pelo outro e pelo colectivo (Coro, Ama, Egeu).
3. O último desafio de Medeia (a fuga de Corinto) e a sua superação através do deus ex machina; releitura da personagem tendo em conta as sugestões ambíguas de responsabilidade individual e/ou "intervenção" divina.