B. Carvalho, Mongólia

10 Dezembro 2015, 12:00 Amândio Reis

1. Considerações sobre a atribuição dos nomes no romance a partir de A verdadeira história de AH Q e da teoria do Ocidental sobre a arbitrariedade da linguagem.

2. A referência do desaparecido às "peças de Gogol" entendida como evidência de uma consciência literária que une as três personagens.
3. Relações entre o xamanismo, tal como ele surge no texto, e a suposta impossibilidade de comunicar com a realidade e com a paisagem mongol; o Ocidental enquanto personagem que permanece inexoravelmente aquém; dinâmicas entre a ilusão, a alucinação e a visão deceptiva, e a Mongólia apresentada como "país da fotografia".
3.1. Dos "bons selvagens" mongóis aos indígenas "canibais"; leitura e comentário de um excerto do ensaio Dos canibais, de Montaigne.