Sumários
Início do estudo da obra "Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa
26 Outubro 2022, 12:30 • Ricardo Gil Soeiro
Início do estudo da obra Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa (semi-heterónimo B. Soares). Algumas noções básicas sobre a obra em apreço. Visionamento e comentário do documentário “Livro do Desassossego”, da série “Grandes Livros” da RTP. Discussão em torno das principais ideias presentes no documentário “Livro do Desassossego”, da série “Grandes Livros” da RTP: Livro do Desassossego enquanto um livro inacabado, escrito por um homem que não existiu (a questão da autoria); Fernando Pessoa enquanto marca múltipla (peso simbólico e cultural da figura, aliado; aproveitamento ideológico que concorre para uma construção identitária); polifonia poética de F. Pessoa: 70 figuras literárias; a problemática do alter ego, o duplo, o Outro de nós mesmos (testemunho de Carlos Amaral Dias, no âmbito da psicanálise); a explosão heteronímica/a criação da heteronímia plural: o dia triunfal da minha vida – a Carta a Adolfo Casais Monteiro; a identidade contingente: condição que caracteriza o sujeito moderno (testemunho de António Cícero); desmantelamento da transcendência (a escola da suspeita: Nietzsche, Freud, Darwin); caracterização temática (o cansaço e a sonolência/inutilidade das sensações/ambiência crepuscular – repetição da solidão do Eu) e a questão do sujeito (as noções de intervalo e da subjectividade cindida: “quase-eu”); o Livro: a noção de obra.
Conclusão do estudo de "Ecce Homo", de F. Nietzsche e Discussão dos projetos de trabalho
24 Outubro 2022, 12:30 • Ricardo Gil Soeiro
Conclusão do estudo de Ecce Homo, de F. Nietzsche. Foram compulsados os seguintes capítulos: “Porque escrevo livros tão bons”; “O Crepúsculo dos Ídolos. Como se filosofa com o martelo”; “Porque sou um destino”. Síntese dos temas tratados na aula anterior: a subversão nietzschiana da autobiografia clássica (a paródia e o humor – a dimensão satírica e irónica da autobiografia nietzschiana); as estratégias retóricas utilizadas pelo autor: o autoengrandecimento do Eu e a hiperbolização discursiva. Análise do capítulo “Porque sou um destino” (a excecionalidade do sujeito que traça a sua autobiografia). Discussão dos trabalhos individuais: da seleção do corpus à pesquisa bibliográfica.
Conclusão do estudo de "Ecce Homo", de F. Nietzsche
19 Outubro 2022, 12:30 • Ricardo Gil Soeiro
Conclusão do estudo de Ecce Homo, de F. Nietzsche. Foram compulsados os seguintes capítulos: “Porque escrevo livros tão bons”; “O Crepúsculo dos Ídolos. Como se filosofa com o martelo”; “Porque sou um destino”. Síntese dos temas tratados na aula anterior: a subversão nietzschiana da autobiografia clássica (a paródia e o humor – a dimensão satírica e irónica da autobiografia nietzschiana); as estratégias retóricas utilizadas pelo autor: o auto-engrandecimento do Eu e a hiperbolização discursiva. Os propósitos que presidem à escrita autobiográfica: a função rectificativa em “Ecce Homo” e o imperativo de justificação; a distinção entre autobiografia e testemunho; a pergunta identitária em “Ecce Homo” (referência ao capítulo “A Crise do Auto-Conhecimento”, incluído na obra “Ensaio sobre o Homem”, de Ernst Cassirer); análise do capítulo “Porque sou um destino” (a excepcionalidade do sujeito que traça a sua autobiografia).
Continuação do estudo da obra "Ecce Homo", de F. Nietzsche
17 Outubro 2022, 12:30 • Ricardo Gil Soeiro
Início do estudo de "Ecce Homo" (1888), de Nietzsche
12 Outubro 2022, 12:30 • Ricardo Gil Soeiro
Início do estudo de Ecce Homo, de Nietzsche. Foram compulsados os seguintes capítulos: “Prefácio”, “Porque sou tão sábio”. Vertente prática: contribuição dos discentes para a análise da obra nietzschiana em apreço. Visionamento do documentário Human All Too Human - Nietzsche (BBC), 2000. Tópicos de visionamento: o enfraquecimento das certezas morais e intelectuais; a parábola do homem louco; testemunho de Keith Ansell-Pearson: Darwinismo e a derrocada da metafísica e da moralidade ocidentais; a consolação do pensamento de Arthur Schopenhauer; testemunho de Andrea Bollinger: a música de Richard Wagner; testemunho de R. J. Hollingdale; autodomínio, a vontade do poder e a vocação de um espírito livre; Assim Falava Zarathustra e a auto-superação; a transmutação de todos os valores; “Uma corda por cima do abismo”; filosofia nietzschiana enquanto ponto de ruptura.