Mário de Sá-Carneiro:

- análise dos poemas de Dispersão "Partida" e "Álcool". 

- Preparando a leitura do poema "Dispersão", mito do labirinto, ilustração com iconografia.

- a propósito da 'sinceridade', da 'confissão' e da auto-análise, elementos sobre o sacramento da confissão e sobre o vademecum para o exame de consciência, com materiais do Missal Romano de 1964 e d'O Anjo protector da Juventude  de 1921. 

-- Camilo Pessanha, Clepsydra - análise detalhada de "Ó cores virtuais (...)" e síntes da leitura da obra.

-- Mário de Sá-Carneiro

- bibliografia:  Activa (obras - 1ªedições e edições disponíveis recomendadas);  Passiva (selecionada; comentário, com recomendação de prioridades na consulta).

- materiais disponíveis na Biblioteca Nacional Digital (manuscritos e impressos), importância da consulta de alguns deles para uma percepção do trabalho oficinal do autor, bem como das circunstãncias de publicação em periódicos e em volume.

- Camilo Pessanha, Clepsydra

- trabalho poético: questões da construção poemática (estrofação, rima, rito, versificação), em confronto com o universo de dissolução do sujeito representado nos poemas; os vocabulários técnicos, em relação com o programa simbolista de contenção e rigor na descrição de sensações e de fenómenos naturais.

- análise dos poemas "Enfim, levantou ferro.", "Cristalisações salinas", "Só o meu craneo fique" e "Nesgas agudas do areal" (respectivamente, [34], [35], [36] e [37] na edição Franchetti; análise do poema "Porque o melhor, enfim" [46]; pistas de trabalho para leitura crítica de "Branco e vermelho"[51] e do soneto "Depois da lucta e depois da conquista" [50].

- apontamentos para análise de "Ó cores virtuaes que jazeis subterraneas" [52], poema de fecho de Clepsydra, a retomar na próxima aula  (juntamente com a bibliografia e o início do trabalho sobre a obra poética de Mário de Sá-Carneiro).

- Camilo Pessanha, Clepsydra

-- análise dos poemas "Imagens que passaes pela retina" e "Vénus, I e II". Pintura: as Vénus de Boticelli, Bourguereau e Paul de La Roche, e ainda outros exemplos (Ofélia de Millet, "La jeune martyre" de De La Roche; os cavaleiros vencidos de António Carneiro e de Sousa Lopes, e de pintores pré-rafaelitas; o tédio e o pessimismo finisseculares em quadros de F.Hodler; o onirismo e o simbolismo em telas de Puvis de Chavannes; os medos corporizados na pintura, difundida em abundantes reproduções, da "Pornokratès" de Félicien Rops.

-- apontamentos preparando a leitura dos quatro poemas conhecidos como "Roteiro da vida" (a partir do v.7), nº 34 a 37 na edição Franchetti.

-- Camilo Pessanha, Clepsydra

    - que é uma clepsidra? definição e exemplificação deste instrumento de medição do tempo. Importância do título da obra e da sua grafia de acordo com a primeira edição (conforme está na edição crítica de Franchetti), temática da temporalidade como um dos eixos centrais da obra.

    - análise dos poemas "Eu vi a luz em um país perdido" e "Estátua": construção perfeita dos poemas (estrofação, ritmo, rima, versificação) vs. a representação do sujeito em busca de si. Léxico e motivos de acordo com a poética finissecular; rappel  com Eugénio de Castro e os seus prefácios programáticos, bem como com aspectos da poesia portuguesa e franco-belga do fim-de-século.