Da aparência à aparição: a poesia segundo Mário Cesariny

30 Março 2022, 11:00 Joana Matos Frias

Comentário dos versos de abertura do poema "Concreção de Saturno", de Mário Cesariny, e da leitura proposta por António Ramos Rosa no ensaio "Cesariny ou a sublevação da palavra":


- diferenças imediatas e elementares entre a concepção do poema enquanto aparência ou aparição;
- a importância fundamental da criação verbal intraduzível como gesto de resistência às imposições exteriores da língua opressora;
- a definição da imagem pelo Surrealismo e a singularidade de comparações inadequadas como "alto como dois rios inimigos", com destaque para as orientações de Lautréamont e de Breton/ Reverdy;
- a relevância do insólito como exercício literal e radical da liberdade de expressão.