Identidade pessoal (2)

3 Dezembro 2019, 10:00 Ricardo Santos

A continuidade psicológica como critério da identidade pessoal. Revisão do problema da duplicação e das três opções possíveis. Poderá a opção (ii) ser um caso de identidade indeterminada? Semelhanças e diferenças com os casos típicos do chamado “problema dos muitos” (problem of the many) (Unger). A perspectiva animalista. A questão de saber o que somos (que tipo de ser). Tese central do animalismo: nós somos animais humanos. Rejeição da continuidade psicológica como critério de identidade. Reavaliação dos casos simples de transplante: as memórias acompanham o cérebro, mas não a pessoa. Três argumentos em defesa do animalismo: (1) já fomos um feto, e podemos cair em demência profunda (condições com as quais não temos continuidade psicológica); (2) a teoria da evolução diz que descendemos de outras espécies animais; (3) há um animal que pensa sempre que eu penso (o chamado “argumento do animal pensante”).