A arte da Gravura como campo de criação: história, técnicas, impacto público, inovação.
30 Outubro 2017, 10:00 • Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão
Sensibilização para a importância da Arte da Gravura no contexto da História da Arte e da produção. Breve História da Gravura desde as suas origens no século XV-XVI: de Durer a Cornelis Cort, um esboço evolutivo. Situação Portuguesa. Critérios de Avaliação de Estampas. Perspectivas do Mercado Actual de Gravura Antiga. Uma breve análise sobre as técnicas de gravura: xilogravura, buril, água forte, água-tinta,linóleo, serigrafia, etc. Definição de uma «Idade do Papel» nos séculos XVII e XVIII: «Este gosto pela arte sobre papel foi tão longe no nosso tempo que Rembrandt pagou cerca de 200 guilders por uma só estampa» (Samuel van Hoogstraten). A Gravura como educação do gosto e disseminação do conhecimento em todos os domínios. A valorização da Gravura segundo as palavras do crítico e historiador de arte Roger de Piles, no seu «Abregé de la Vie des Peintres» (Paris,1699): as estampas como factor democrático e educativo. O valor de mercado: tipógrafos, impressores, venda, colecções de estampas. Casos de sucesso na gravura portuguesa: João Baptista e as Guerras da Restauração; Br~´as de Almeida e a formação parisiense no tempo de D. Pedro II; Joaquim Carneiro da Silva, Silvéruo Carpinetti, António Joaquim Padrão e a estampa na época do Marquês de Pombal.