Sobre a Arte da Escultura.

13 Novembro 2017, 10:00 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão

A Escultura de Miguel Ângelo, entre o Renascimento e o Maneirismo. Em vida foi considerado o maior artista do tempo; chamavam-lhe o Divino e ao longo dos séculos

até os dias de hoje foi sempre tido na mais alta conta. Faz parte do reduzido grupo de artistas de fama universal, protótipo dos génios. Michelangelo foi um dos primeiros

artistas ocidentais a ter sua biografia publicada ainda em vida. A sua fama de águia das artes era tamanha que, como nenhum artista anterior ou contemporâneo, sobrevivem muitos registos sobre a sua carreira e a sua personalidade, e os simples esboços de suas obras  eram tidos como relíquias por uma legião de admiradores.  Para a posteridade Michelangelo permanece como um dos  poucos artistas aptos a expressar a experiência do Belo, do Trágico e do Sublime numa dimensão cósmica e universal. Um balanço sobre a obra escultórica do artista, nas suas diversas fases, entre a formação florentina, os sucessos juvenis, e o apogeu romano. O Sublime e o Aurático no seu nível mais elevado mostram como a nobre arte da Escultura atinge com Michelangelo um grau de qualidade inventiva nunca superado, antes ou depois dele.