A ausência de 'cor local' na escrita machadiana: a subversão do cânone romântico (a respeito do caráter nacionalista da literatura)

1 Fevereiro 2022, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A natureza problemática da escrita machadiana a respeito da ideia de literatura nacional desenvolvida pelos escritores românticos.

Uma tentativa de solução pacífica: a obra machadiana interpretada como uma crónica complexa e original do II Império.

Panorama das diferentes fases e obras do percurso literário de Machado de Assis: a fase romântica, a fase de maturidade e uma certa fase de 'dissecação', em que o autor escreveria Essaú e Jacó e Memorial de Aires.

A evolução do romance machadiano. Exame e discussão da classificação convencional dos romances de Machado de Assis em duas fases e da denominação "realismo machadiano".

A divergência de uma certa poética da vaguidade machadiana e o Realismo/Naturalismo.

Análise inicial do prólogo de Memórias póstumas de Brás Cubas. A ousadia do prólogo e os elementos principais desse modo narrativo alternativo: a vaguidão, a ironia.

 

Bibliografia:

MURICY, Katia (1988): A razão cética (Machado de Assis e as questões do seu tempo) (São Paulo: Companhia das Letras).

PASSOS, José Luiz (2000): "Realism and moral reasoning: an analysis of Machado de Assis criticism of Eça de Queiróz", "Estudos portugueses e africanos", 36: 5-20.