Programa, bibliografia e avaliação Primeiras Sociedades Camponesas PI

28 Janeiro 2021, 10:34 Mariana Teodósia de Lemos Castelo Branco Diniz

FACULDADE DE LETRAS DE LISBOA – DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA 

LICENCIATURA EM ARQUEOLOGIA

PROGRAMA PRIMEIRAS SOCIEDADES CAMPONESAS NA PENÍNSULA IBÉRICA

2º SEMESTRE 2020/2021 - MARIANA DINIZ

 

1. INTRODUÇÃO AO TEMA: ENQUADRAMENTO OU ASPECTOS DE UM CENÁRIO EM MUTAÇÃO 

1.1. Definição de um tema – as PRIMEIRAS SOCIEDADES CAMPONESAS NA PENÍNSULA IBÉRICA. 1.2. As coordenadas da História: o Tempo e o Espaço. O Tempo – uma cronologia em construção: o 14C, a selecção das amostras, análises por AMS e os modelos bayesianos – a 3º Revolução do Radiocarbono. O Espaço – os territórios das primeiras sociedades camponesas - caracterização sintética da geografia física da Península – relevos, patamares bioclimáticos, bacias hidrográficas e montanhosas, geologia e recursos fundamentais.

1.3. Apresentação das problemáticas fundamentais em debate, análise crítica do registo e tafonomia. Metodologias transdisciplinares de análise das PSCPI. 

 

2. AS PRIMEIRAS SOCIEDADES CAMPONESAS NA PENÍNSULA IBÉRICA (PI): O QUADRO CULTURAL PRÉVIO – O MESOLÍTICO

2.1. As alterações do pós-glaciar e a criação das paisagens holocénicas – clima, linhas de costa e bacias hidrográficas, alterações de flora e fauna – respostas culturais e as  economias de amplo espectro.

2.2. Caçadores-recolectores do pós-glaciar: caracterização crono-cultural. Principais características das comunidades do Mesolítico inicial e do Mesolítico final no espaço peninsular. A fachada atlântica, o litoral mediterrâneo, as terras do Interior – o registo arqueológico disponível.

2.3. No Extremo Ocidente: os concheiros do vale do Tejo, do Sado e da Costa Sudoeste. Modelos de implantação, estratégias económicas e cenários sociais. Sítios de habitat e necrópoles. Práticas funerárias e territórios sociais. A Arqueologia dos concheiros: estratigrafias, funcionalidades e estruturas. A arqueologia da morte no Mesolítico. Artefactos: tecnologias micróliticas - armaduras geométricas, funcionalidade e identidades culturais. Ecofactos: registo arqueológico das economias de amplo espectro.  Perspectivas de Investigação.

2.4. Casos de estudo: El Mazo (Asturias); El Collado (Valencia); Concheiros do Tejo; Concheiros do Sado; Concheiros do Mira (Portugal).

 

 

3. NO LIMITE OCIDENTAL DA EXPANSÃO DAS ECONOMIAS PRODUTORAS: A NEOLITIZAÇÃO DA PENÍNSULA IBÉRICA: O NEOLÍTICO ANTIGO E O NEOLÍTICO MÉDIO

3.1. Modelos e cronologia absoluta para a Neolitização do espaço peninsular: os dados arqueológicos e o debate entre difusionistas e indigenistas.

3.2. As ocupações pré-cardiais e os movimentos na bacia do Mediterrâneo ocidental. Os dados arqueológicos da questão. O “fenómeno cardial”: significado crono-cultural do conceito. Cereais e animais domésticos, as cerâmicas cardiais e outras gramáticas decorativas. Um novo quadro simbólico e os santuários rupestres.

3.3. Cronologias e Estratigrafias: sítios paradigmáticos e sítios problemáticos. A fachada mediterrânea e o vale do Ebro; a Ocidente do Estreito de Gibraltar; as terras do Interior, a Cordilheira Cantábrica.

3.4. Modelos de implantação, estratégias económicas e cenários sociais. Sítios de habitat e necrópoles.   No extremo ocidente peninsular: os novos comportamentos funerários, o ritual colectivo em gruta natural.  Artefactos e Ecofactos. Os movimentos de grupos - os dados do estrôncio, os dados do ADN.

3.5. No extremo ocidente da Península: os sítios do Neolítico antigo e do Neolítico médio. Condicionalismos tafonómicos. Cronologia, modelos de implantação, estratégias económicas e cenários sociais. Sítios de habitat e necrópoles. Estruturas, Artefactos e Ecofactos. Perspectivas de Investigação.

3.6. Casos de estudo: El Barranquet (Valencia); La Draga (Catalunha); Cova de l’Or, Cova de Sarsa, Mas d’Is  (Valencia); La Sarga; Cova de La Cocina; Cueva de Nerja; Cueva de la Dehesilla (Andaluzia);  Casa Montero (Madrid); No extremo Ocidente:  Cabranosa; Padrão (Algarve); Vale Pincel I; Salema (Alentejo Litoral); Lapa do Fumo; Carrascal, S.Pedro de Canaferrim, Lameiras (P. Lisboa e Setúbal); Valada do Mato (Alentejo interior); Casas Novas, Monte da Foz 1 e Moita do Ourives (Baixo Vale do Tejo); Buraco da Moura de S. Romão; Prazo; Buraco da Pala (Centro/Norte de Portugal).      

 

4. MEGALITISMO – O UNIVERSO FUNERÁRIO E OS ESPAÇOS DA SIMBÓLICA DAS PSCPI

4.1. O fenómeno megalítico no espaço peninsular. Cronologia e geografias de uma revolução simbólica. As origens do Megalitismo: amostras, contextos, cronologia absoluta e modelos explicativos. O lugar dos antepassados e as estratégias simbólicas de domesticação dos territórios sociais.

4.2. As arquitecturas, os artefactos e os rituais funerários na Península Ibérica. Menires, cromeleques e territórios simbólicos. Antas, grutas naturais, grutas artificiais e tholoi, significados culturais e cronológicos do polimorfismo arquitectónico e ritual. Arquitecturas e espólios: o caso das pequenas antas, dos espólios arcaicos e das cronologias relativas.  Os grandes monumentos de corredor e o caso das placas de xisto. O Megalitismo das áreas mediterrâneas – fossas, hipogeus e tholoi.

4.3. Arqueoastronomia, movimentos dos corpos celestes e os ciclos da vida e da morte das sociedades camponesas.

4.4. A Arte do pós-glaciar, continuidades e rupturas nos territórios simbólicos das comunidades neolíticas e calcolíticas.  A Arte do vale do Tejo. Perspectivas de Investigação.

4.5. Casos de estudo: Pequenas antas e hipogeus do Alentejo central; o megalitismo de Évora-Reguengos – Anta 2 dos Gorginos e do Poço da Gateira; Anta Grande do Zambujeiro, Anta 2 do Oliva da Pega; Cromeleque dos Almendres; Antas pintadas do Norte e Centro do actual território português;  Antelas, Juncais, Chão do Brinco; Megalitismo da área de Huelva: Dolmen de Soto e El Pozuelo; Dolmen de Alberite, Cádiz; Dombate, Galiza. As grutas artificiais da Estremadura portuguesa.  

 

5. NEOLÍTICO FINAL/CALCOLÍTICO – NO 3º MILÉNIO, NO SW PENINSULAR, OS CAMINHOS DA COMPLEXIFICAÇÃO SOCIAL E SIMBÓLICA: um milénio para os vivos/um milénio para os mortos?

5.1. A transição do 4º para o 3º milénio na Península Ibérica: uma segunda revolução agrícola e a definição de novas coordenadas sociais. Estratégias de povoamento: povoados de fossos, povoados com muralhas, pequenos lugares: modelos de hierarquização dos territórios.

5.2. O impacto ambiental e económico da agricultura de arado, crescimento demográfico, calcolitização dos territórios e super-estruturas simbólicas de organização do real (e da mão-de-obra).

5.3. Produção, tecnologias e cultura material das primeiras sociedades agro-metalúrgicas. Rotas de média e longa distância – a circulação de produtos exóticos e a produção de bens de prestígio. Marfim para alguns mortos. A metalurgia do cobre – tecnologia e significado social.

5.4. Na segunda metade do 3º milénio, o “fenómeno campaniforme”: significado crono-cultural do conceito. Artefactos, rituais funerários e povos em movimento. Perspectivas de Investigação.

5.5. Casos de estudo: Os povoados fortificados, na Estremadura portuguesa: Vila Nova de São Pedro, Zambujal, Liceia. Os pequenos redutos: Olelas, Penedo do Lexim.  Os grandes recintos de fossos: Valencina de la Concepción, La Pijotilla, Marroquíes Bajos, Perdigões e Porto Torrão.

Vida e morte nos grandes povoados e recintos calcolíticos: a necropóle de Los Millares, Valencina de La Concepción – La Pastora, Montelirio, Perdigões, Porto Torrão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BIBLIOGRAFIA DE BASE (a desenvolver em função dos temas de trabalho seleccionados)

1. INTRODUÇÃO AO TEMA: ENQUADRAMENTO OU ASPECTOS DE UM CENÁRIO EM MUTAÇÃO

BUXÓ, R. (1998) – Arqueología de las Plantas. La Explotacion Economica de las Semillas y los Frutos en el Marco Mediterraneo de la Peninsula Iberica. Barcelona: Critica.

 

DIAS, J. M. A.; RODRIGUES, A.; MAGALHÃES. F. (1997) – Evolução da linha de costa, em Portugal, desde o último máximo glaciário até à actualidade: síntese dos conhecimentos. Estudos do Quaternário. Lisboa. 1, p. 53-66.

 

MATEUS, J. E., MORENO-GARCÍA, M., eds. (2003) – Paleoecologia Humana e Arqueociências. Um Programa Multidisciplinar para a Arqueologia sob a Tutela da Cultura. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia, 29).

 

MCCLURE, B.; SCHMICH, S. (2009) - The Iberian Pleistocene-Holocene Transition. Journal of Anthropological Research.  65,2, p. 179-184.

 

RIBEIRO, O. (1993) – Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico. Lisboa: Sá da Costa.

 

2. A PRIMEIRAS SOCIEDADES CAMPONESAS NA PENÍNSULA IBÉRICA (PI): O QUADRO CULTURAL PRÉVIO – O MESOLÍTICO

ARAÚJO, A.C. (2016) - The significance of marine resources during the early Mesolithic in Portugal. In CATHERINE DUPONT & GREGOR MARCHAND (Eds.) Archaeology of maritime hunter-gatherers. From settlement function to the organization of the coastal zone. Actes de la Séance de la Société Préhistorique Française de Rennes, 10-11 avril 2014, p. 127-143.

 

ARIAS, P.; DINIZ, M.; ARAÚJO, A.C.; ARMENDARIZ, A.; TEIRA, L.C. (2015) - At the Edge of the Marshes: New Approches to the Sado Valley Mesolithic (Southern Portugal). In BICHO, N.; DETRY, C.; PRICE, D.; CUNHA, E. (Eds.) - Muge 150th: The 150th Anniversary of the Discovery of Mesolithic Shellmiddens. 1, Cambridge: Cambridge Scholars Publishing, p. 301-319.

 

ARNAUD, J. M. (1990) - The Mesolithic communities of the Sado valley, Portugal, in their ecological setting. In BONSALL, C., ed. - The Mesolithic in Europe. III International Symposium. Edimburgo: John Donald. p. 614-632.

 

BICHO, NUNO & UMBELINO, CLÁUDIA & DETRY, CLEIA & PEREIRA, TELMO. (2010). The Emergence of Muge Mesolithic Shell Middens in Central Portugal and the 8200 cal yr BP Cold Event. Journal of Island & Coastal Archaeology. 5, p. 86-104.

 

DINIZ, M. (2016) - Between Land and Sea. Assessing Hunter-Gatherer Subsistence Practices and Cultural Landscapes in Southern Portugal during the Final Mesolithic. In Archaeology of maritime hunter-gatherers. From settlement function to the organization of the coastal zone.  Rennes, 10-11 avril 2014. Actes de la Séance de la Société Prehistorique Française, p. 145-158

 

NUKUSHINA, D. (2013) - Tecno-tipologia lítica e cronometria no Mesolítico final do vale do Sado: o caso do concheiro das Amoreiras (Alcácer do Sal). Tese de Mestrado apresentada à FLUL. http://repositorio.ul.pt/handle/10451/7933

 

PEYROTEO-STJERNA, R. (2016) - On Death in the Mesolithic. Or the Mortuary Practices of the
Last Hunter-Gatherers of the South-Western Iberian Peninsula, 7th–6th Millennium BCE.

Doctoral thesis. Occasional papers in archaeology 60. 511 pp. Uppsala: Department of Archaeology and Ancient History. http://urn.kb.se/resolve?urn=urn:nbn:se:uu:diva-271551

 

TERRADAS, X.; GIBAJA, J.; SUBIRÀ, M.E.; SANTOS, F.; AGULLÓ, L.; GÓMEZ-MARTÍNEZ, I.; ALLIÈSE, F.; FERNÁNDEZ-LÓPEZ DE PABLO, X.; FERNÁNDEZ, E.; GAMBA, C.; ARROYO, E.; APARICIO, J. (2016) - The Mesolithic cemetery of El Collado.  State of the art and new results. Tagungen des Landesmuseums für VorgeschichTe haLLe. Band 13.

 

3. NO LIMITE OCIDENTAL DA EXPANSÃO DAS ECONOMIAS PRODUTORAS: A NEOLITIZAÇÃO DA PENÍNSULA IBÉRICA: O NEOLÍTICO ANTIGO E O NEOLÍTICO MÉDIO

BERNABEU AUBÁN, J.; GARCÍA PUCHOL, O.; OROZCO-KÖHLER, T. (2018) - New insigths relating to the beginning of the Neolithic in the eastern Spain: Evaluating empirical data and modelled predictions. In Juan F. Gibaja, Juan J. Ibáñez, Niccolò Mazzucco, Xavier Terradas (Eds.) - The Neolithic expansion in the Western Mediterranean:Understanding a global phenomenon from regional perspectives. Quaternary International.470, Part B, p. 439-450.  https://doi.org/10.1016/j.quai0nt.2017.3.071

 

 

CARVALHO, A. F. (2008) - A neolitização do Portugal medidional: os exemplos do maciço calcário estremenho e do Algarve ocidental. Faro: Univ. do Algarve, (Promontoria Monográfica; 12).

 

CUBAS, M.; PEYROTEO-STJERNA, R.; FONTANALS-COLL, M.; LLORENTE-RODRÍGUEZ, L.; LUCQUIN, A.; CRAIG, O.; COLONESE, A. (2018) - Long-term dietary change in Atlantic and Mediterranean Iberia with the introduction of agriculture: a stable isotope perspective. Archaeological and Anthropological Sciences, p.1-12. DOI: 10.1007/s12520-018-0752-1

 

DINIZ, M. (2007) – O sítio da Valada do Mato (Évora): aspectos da neolitização no Interior/Sul de Portugal. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia, 48).

 

DINIZ, M. (2009) – Ainda antes do 4º milénio a.C.: As práticas simbólicas das comunidades neolíticas, no ocidente peninsular. Estudos Arqueológicos de Oeiras. Oeiras. 17, p.157-174. (Volume Comemorativo do XX Aniversário do Centro de Estudos Arqueológicos do Concelho de Oeiras 1988-2008).

 

DINIZ, M.; NEVES, C.; MARTINS, A. (Coords.) (2016) – O Neolítico em Portugal, antes do Horizonte 2020. Monografias AAP, 2, Associação dos Arqueólogos Portugueses, Lisboa. 156 p.

 

GONÇALVES, V.S.; DINIZ, M.; SOUSA, A. C. (Eds.) (2015) - 5.º Congresso do Neolítico Peninsular. Actas. Lisboa: UNIARQ

 

NEVES, C. (2018) - O Neolítico médio no Ocidente Peninsular: o sítio da Moita do Ourives (Benavente), no quadro do povoamento do 5º e 4º milénio AC. Tese de Doutoramento apresentada à Universidade de Lisboa. http://hdl.handle.net/10451/33908

 

SOARES, J.; MAZZUCCO, N.; CLEMENTE-CONTE, I. (2016) - The first farming communities in the Southwest European Coast: A traceological approach to the lithic assemblage of Vale Pincel I.

Journal of Anthropological Archaeology. 41, p. 246-262. https://doi.org/10.1016/j.jaa.2016.01.007

 

ZILHÃO, J. (1992) - Gruta do Caldeirão. O Neolítico antigo. Trabalhos de Arqueologia, Lisboa: IPPAR, 6, 326 p.

 

ZILHÃO, J. (2014) - Early prehistoric navigation in the Western Mediterranean: Implications for the Neolithic transition in Iberia and the Maghreb. Eurasian Prehistory. Island Archaeology and the Origins of Seafaring in the Eastern Mediterranean. 11(1-2), p. 185-200.

 

4. MEGALITISMO – O UNIVERSO FUNERÁRIO E OS ESPAÇOS DA SIMBÓLICA DAS PSCPI

 

BOAVENTURA, R., MATALOTO, R. (2013) - Entre mortos e vivos: nótulas acerca da cronologia absoluta do Megalitismo do Sul de Portugal. Revista Portuguesa de Arqueologia.16, p. 81–101.

 

BUENO RAMÍREZ, P.; BALBÍN BEHRMANN, B.; BARROSO BERMEJO, R. (2014) - Megalithic art in the Iberian Peninsula. Thinking about graphic discourses in the European Megaliths. In Colloque 2014: Fonctions, utilisations et représentations de l’espace dans les sépultures monumentales du Néolithique européen.  p.1-24

 

DINIZ, M. (2018) – The Origins of Megalithism in Western Iberia:  resilient signs of a symbolic revolution? In SENNA-MARTINEZ, J.C.; DINIZ, M.; CARVALHO, A.F. (Eds.) - (2018) - De Gibraltar Aos Pirinéus - Megalitismo, Vida e Morte na Fachada Atlântica Peninsular. Nelas: Fundação Lapa do Lobo, p. 303-320.

 

FERNÁNDEZ FLORES, A.; GARCÍA SANJUÁN, L.; DÍAZ-ZORITA BONILLA, M. (eds.) - (2016) -  Montelirio. Un gran monumento megalítico de la Edad del Cobre. Arqueología Monografías, Consejería de Cultura, Junta de Andalucía, Sevilla, 2016, 553 p.

 

GONÇALVES, V. S. (1992) - Revendo as antas de Reguengos de Monsaraz. Cadernos da UNIARQ. Lisboa: INIC – CAH

 

LEISNER, G.; LEISNER, V. (1985) - Antas do concelho de Reguengos de Monsaraz. Lisboa: INIC – UNIARCH.

 

MARTINS, A. (2016) – A Pintura Rupestre do Centro de Portugal. Antropização Simbólica da paisagem pelas primeiras sociedades agro-pastoris. Lisboa: Associação dos Arqueólogos Portugueses (Monografias AAP, 3).

 

SOARES, J.; SILVA, C.T. (2010) – Anta Grande do Zambujeiro – arquitectura e poder. Intervenção arqueológica do MAEDS, 1985-87. MUSA, museus, arqueologia & outros patrimónios. 3. Setúbal: FIDS/MAEDS, p.83-129.

 

5. NEOLÍTICO FINAL/CALCOLÍTICO – NO 3º MILÉNIO, NO SW PENINSULAR, OS CAMINHOS DA COMPLEXIFICAÇÃO SOCIAL E SIMBÓLICA

 

AFONSO, J.A., CÁMARA, J.A., MARTÍNEZ, G., MOLINA, G. (2011): Objetos en materias primas exóticas y estructura jerárquica de las tumbas de la necrópolis de Los Millares (Santa Fe de Mondújar, Almería, España). Menga. 1, Sevilla, p. 295-333.

 

CARDOSO, J. (2008) - The chalcolithic fortified site of Leceia (Oeiras, Portugal). Verdolay. Murcia, 11 p. 49-66.

 

GARCÍA SANJUÁN, L; VARGAS JIMÉNEZ, J.; CÁCERES PURO, L.; ELEAZAR COSTA CARAMÉ, M.; DÍAZ-GUARDAMINO URIBE, M.; DÍAZ-ZORITA BONILLA, M.; FERNÁNDEZ FLORES, A.; HURTADO PÉREZ, V.; LÓPEZ ALDANA,P.; MÉNDEZ IZQUIERDO,E.; PAJUELO PANDO, A.; RODRÍGUEZ VIDAL, J.; WHEATLEY, D., BRONK RAMSEY, C.; DELGADO-HUERTAS, A. (2018) - Assembling the Dead, Gathering the Living: Radiocarbon Dating and Bayesian Modelling for Copper Age Valencia de la Concepcion (Seville, Spain). Journal of World History.

doi.org/10.1007/s10963-018-9114-2

 

GONÇALVES, V. S. (1989) - Megalitismo e Metalurgia no Alto Algarve Oriental. 2 vols. Lisboa: INIC – CAH

 

GONÇALVES, V.S. (2017) (Ed.) – Sinos e Taças. Junto ao Oceano e mais longe. Aspectos da presença campaniforme na Península Ibérica. Lisboa: Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa. (Estudos e Memórias, 10). 

 

JORGE, S. O., (ed.) (2003) – Recintos Murados da Pré-História Recente. Porto-Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

 

KUNST, M.; CARDOSO, J. L.; WATERMAN, A. (2014) - Human Bones from Chalcolithic Walled Enclosures of Portuguese Estremadura: The Examples of Zambujal an Leceia. In A.C. Valera (ed.) Recent Prehistoric Enclosures and Funerary Practices in Europe. BAR International Series 2676, p.83-98

 

VALERA, A.   (2016) -   Ditched enclosures and the ideologies of death in the Late Neolithic and Chalcolithic South Portugal. Giants in the Landscape: monumentality and territories in the European Neolithic. Proceedings of the XVII UISPP World.  Congress.

 

VALÉRIO, P.; ORESTES VIDIGAL, R.; ARAÚJO, M.F.; SOARES, A.M.; SILVA, R.; MATALOTO, R. (2017) - The manufacture of copper weapons and tools from the Chalcolithic settlement of São Pedro (Portugal). In MATERIALS AND MANUFACTURING PROCESSES. 32: 7–8, p. 775–780. doi.org/10.1080/10426914.2016.1198030

 

 

 

 

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação nesta unidade curricular será obtida a partir da ponderação dos seguintes elementos:

- Teste presencial escrito: 50%;

- Trabalho de grupo – participação activa nas reuniões de acompanhamento, qualidade da apresentação oral, nota final do trabalho de grupo: 40%;

- participação, assiduidade, atitude - 10%

 

Mariana Diniz

Janeiro de 2021