Quando Roma é a República – uma cidade governada por cidadãos. O commentariolum petitionis ou como ganhar eleições em Roma: a República romana era democrática?
15 Março 2019, 14:00 • Rodrigo Furtado
I. A discussão sobre as constituições:
1. A discussão constitucional na Grécia: Heródoto, Platão, Aristóteles. As ‘constituições’ perdidas.
1.1 Os três tipos de constituição e o seu contrário.
1.2 As constituições mistas.
1.3 Δημοκρατία e respublica. Como se pode dizer democracia em latim?
1.4 Cic. Rep. 1.25: res publica est res populi.
1.5 Senatus populusque Romanus.
2. A democracia na Grécia: um regime imperfeito – sorteio; eleição; votação; o misthos.
3. Roma é a República. Questões de identidade.
II. O Commentariolum petitionis
1. A situação retórica.
Ano: 64 a.C.
Eleição consular de M. Túlio Cícero; epistolografia de Q. Túlio Cícero.
2. Os candidatos:
Marco Túlio Cícero: um homo nouus;
Lúcio Sérgio Catilina: um patrício, de uma família desprestigiada
Gaio António Híbrida: o filho de um brilhante orador e cônsul.
3. As condições para se ser eleito: a lex Villia de 180 a.C. e as alterações de Sula (80 a.C.) – idade; cursus honorum; intervalos.
4. Conquistar o populus romanus.
4.1 Os temas de campanha. Comentário a comm. 53.
A ausência de temas políticos: uma campanha que não se centra nas alternativas ideológicas;
O que se disputa: a dignitas. O significado ideológico da dignitas.
4.2 As técnicas:
Comm. 41, 52: Nomenclatio; blanditia; adsiduitas; benignitas; rumor; species in re publica;
Prensatio (o episódio de Cipião Nasica: Val. Max. 7.5.2);
Os apoiantes: deductores; salutatores; adsectatores.