Sumários

As invasões germânicas: migrações, etnogénese, refugiados e integrações. Medo, destruição e adaptação - II.

26 Abril 2019, 14:00 Rodrigo Furtado

CONTINUÍSTAS

1.     Fenómeno de longo prazo, com raízes anteriores:

a.      Longo convívio proporcionado pelos rios;

b.     Frequentes combates/invasões/migrações (e.g. s. II, s. III, s. IV);

c.      Estabelecimento frequente de populações dentro do Império, que normalmente acabavam integradas com o tempo: sobretudo na Mésia, Panónia, Nórico, Récia e no Norte da Gália.

d.     Particularidades e autonomias regionais sempre existiram: as aristocracias de decuriões; as carreiras das aristocracias locais: entre a sua cidade e o Império;

e.      A fraqueza do trono imperial: enfraquecimento do trono imperial era congénito da própria existência do Império:

- Nove usurpações no século IV: ‘the true “killing fields” of the fourth century were not along the frontiers. They were in northern Italy and the Balkans, where sanguinary battles were regularly fought between rival emperors’ (Brent Shaw).

- Século V: usurpações e ‘invasões’ quase sempre relacionadas (entre 406-414, houve oito ‘usurpadores’ no Ocidente): usurpadores que usam forças bárbaras; forças bárbaras que aproveitam a fraqueza causada pelas usurpações;

f.      continuidade entre as lideranças imperiais e ‘bárbaras’: Estilicão (Vândalo); Constâncio III (Dácio); Écio (Cita); Ricimero (Suevo); Aspar (Alano); Gundobaldo (Burgúndio); Zenão (Isáurio); Odoacro (Esciro); Teodorico (Ostrogodo).

2.     Os Bárbaros:

a.    ausência de destruições massivas; ausência de migrações monolíticas e massivas; ausência de decadência drástica e rápida;

b.    Etnogénese (Herwig Wolfram): são os próprios Romanos que impedem inicialmente identificação plena com Roma;

3.     Literatura Antiga: muito marcada pela ideia de decadência e, na Antiguidade tardia, pela espera da Parúsia; muitas vezes, são meros topoi literários.

4.     As novas aristocracias:

A derrota da Central Romanness e a vitória de uma/várias Local Romannesses (e não do ‘barbarismo’): o triunfo da provincialização do império vs. Incapacidade de manter o ideal de império em face dos localismos


Férias da Páscoa

23 Abril 2019, 14:00 Rodrigo Furtado

Férias da Páscoa


As invasões germânicas: migrações, etnogénese, refugiados e integrações. Medo, destruição e adaptação.

16 Abril 2019, 14:00 Rodrigo Furtado

CATASTROFISTAS

1.     Os acontecimentos:

a.      As ‘travessias’ godas (376-418); os Visigodos na Aquitânia: federados às ordens do Império;

b.     A travessia do Reno no final de 406: a ‘confusão’ hispânica: Vândalos, Suevos e as intervenções dos Visigodos às ordens do Império;

c.      A instabilidade a norte do Loire: Francos; Egídio (Soissons); Arbogasto (Trier); Riotamo (Bretanha); o abandono da Britânia (410);

d.     as incursões dos Hunos nos Balcãs e na Gália e a batalha dos Campos Cataláunicos (451) e a invasão da Gália Cisalpina (452); a morte de Átila (453);  

e.      a perda de Cartago (439);

 

2.     Factos arqueológicos (s. V-VI):

a.      simplificação económica: s. V (Norte do Loire); s. VI (sul da Europa);

a.      regresso a estruturas económicas de subsistência ou de produção regional;

b.     menor especialização da produção artesanal entre os s. V-VI;

c.      menor comércio a longa distância; o mercado de luxo mantem-se de forma muito limitada;

b.      grandes diferenças nas elites: em gerais mais pobres; desaparece a rica aristocracia senatorial (s. VI);

c.      simplificação das estruturas urbanas (abandono e atrofiamento):

*       O caso de Roma.

a.  ca. 1 d.C.: 1 milhão de habitantes;

b.  ca. 300 d.C.: 600 mil habitantes;

c.  ca. 420 d.C.: 300 mil habitantes;

d.  ca. 600 d.C.: 150 mil habitantes;

e.  ca. 800 d.C.: 30 mil habitantes.

*       diferenças regionais:

- Norte da Gália: encolhimento das cidades/desaparecimento das uillae; produção/distribuição mantém-se regional, como sempre tinha sido;

                                    -Hispânia: interior simplifica-se no s. V; a costa do Mediterrâneo só a partir de 550;

                                    - Itália: impacto no s. VI, mas mantém comércio e vida urbana;

                                    - África: exportações diminuem após 450; mas mantêm estruturas e cidades até s. VII;

3.     Não há Império Romano no Ocidente ca. 500;

4.     Existem “n” regna no Ocidente ca. 500: não se apresentam como Romanos; mesmo quando imitam Roma, não são Roma;

5.     Fim do Império como estrutura de administração política, fiscal e militar central;           

6.     Atrofiamento do mundo urbano: a riqueza está cada vez mais ligada à posse de terra e não ao desempenho da vida cívica/política;

a.       a irrelevância da vida política;

b.       a perda de importância das cidades: na esfera episcopal, mas sem outros dividendos políticos para as elites;

7.     a menor importância de saber Vergílio de cor: perde carácter de distinção. Serve para quê?


As Histórias de Orósio: a resposta ao saque de Roma. Por que caiu o Império Romano?

12 Abril 2019, 14:00 Rodrigo Furtado

1.     O tempo histórico.

1.1  Visões clássicas do tempo:

1.1.1        O pessimismo histórico hesiódico;

1.1.2        O tempo cíclico: tempo histórico e tempo natural;

1.1.3        As intervenções dos deuses e a ausência de plano;

1.2  A (re)fundação cristã:

1.2.1        O nascimento de Cristo;

1.2.2        A Parúsia;

1.2.3        O Antigo Testamento e a Criação do Mundo.

1.2.4        A coincidência Cristo/Augusto: Pax Romana=Cristianização.

1.3  A Crónica de Eusébio de Cesareia: a articulação entre a história profana e eclesiástica, colocadas ao mesmo nível.

1.3.1        O Império Cristão universal: congregaria dois pólos que, ab initio, haviam caracterizado a história: o monoteísmo divino e a monarquia imperial.

1.3.2        O providencialismo divino: Deus está fora do tempo mas age no tempo – a existência de um plano;

1.3.2.1    A história como revelação do plano salvífico para o homem: pode ler-se;

1.3.2.2    Praeparatio euangelica e “plenitude dos tempos”;

1.3.2.3    Os Christiana Tempora como antecâmara da Parúsia: feliz ou infeliz?

 

2.     As Histórias de Orósio

2.1  A estrutura:

2.1.1        Sete livros – sete dias; os debates em torno da duração do mundo e a mutação orosiana.

2.1.2        Umas histórias optimistas: desde as gentium miseriae até à felicidade do presente – a mutação orosiana;

 

3.     O saque de Roma de 24 de Agosto de 410.

3.1  Orbis terrarum ruit;

Chega-me um terrível rumor do Ocidente: Roma foi cercado, a vida dos cidadãos resgatada com ouro e de novo os espoliados foram cercados, de tal modo que, depois dos seus bens, também perderam a vida. Embarga-se a vos e os soluços entrecortam as palavras quando dito esta carta. Foi tomada a Cidade que tomou todo o orbe; morre com fome antes de morrer pela espada; e dificilmente se encontram uns poucos para serem capturados: Ó vergonha, o círculo da terra desmorona, mas os nossos pecados não desaparecem. A ínclita Cidade e cabeça do poder romano foi consumida por um único incêndio. Não há região que não tenha refugiados vindos de lá. Em cinzas e em brasas caíram igrejas outrora sagradas. E, ainda assim, teimamos na avareza. (Hier. ep. 128.5).

3.2  A primeira resposta de Agostinho: O De excídio urbis Romae.

O que havemos de dizer, irmãos? Tremenda e veemente questão nos é aqui lançada, sobretudo por homens que, sem piedade alguma, assaltam as nossas escrituras (não decerto por aqueles que piamente as perscrutam) e que dizem, sobretudo acerca da recente destruição de tão grande cidade: «Não haveria em Roma cinquenta justos? Em tão grande número de fiéis, de pessoas consagradas, de tantos que vivem em continência, em tão grande número de servos e servas de Deus, não foi possível encontrar cinquenta justos, nem quarenta, nem trinta, nem vinte, nem dez? Se isto é pouco provável, por que razão Deus por cinquenta ou mesmo por dez [justos] não poupou a cidade?» (…) Então, eu apresso-me a responder: «Ou encontrou aí alguns justos e poupou a cidade ou, se não poupou a cidade, é porque não encontrou nenhum justo.» Dir-me-ão que é evidente que Deus não poupou a cidade. Eu porém respondo: «Para mim, não é de modo nenhum evidente.» A devastação da cidade que então aconteceu não foi como a de Sodoma. Quando Abraão interrogou Deus, a pergunta era acerca de Sodoma. E Deus, então, disse: «Não destruirei a cidade»; não disse: «Não castigarei a cidade». Deus não poupou Sodoma, destruiu Sodoma, consumiu-a completamente nas chamas. Não lhe adiou o Juízo, mas exerceu sobre ela o que tem guardado para os outros perversos no dia do Juízo. De Sodoma não restou absolutamente nada (…) Da cidade de Roma, porém, muitos fugiram e hão-de voltar, muitos ficaram e salvaram-se, muitos, nos lugares sagrados, não foram atingidos! «Mas – dir-me-ão – muitos foram levados como cativos». Também Daniel, não para seu castigo mas para consolação dos outros. «Mas muitos – dirão ainda – foram mortos.» Também muitos justos profetas desde o sangue do justo Abel até ao de Zacarias. Também os apóstolos, e o próprio senhor dos profetas e dos apóstolos, Jesus. «Mas muitos – dirão – foram atormentados por toda a sorte de aflições.» Imaginamos porventura que o foram tanto quanto o próprio Job? (2.2; trad. C. Urbano)

 

3.3  Um momento de descontinuidade: o saque de Roma de 410. Como explicar?

3.3.1        A História contra os pagãos de Orósio (417):

3.3.1.1    Uma história de tese: as misérias pagãs vs. os tempos cristãos;

3.3.1.2    7 livros = 7 dias da criação = 7 épocas/idades da história.

 

4      A Crónica de Hidácio.

4.1  Hidácio: um bispo cristão no Noroeste peninsular. O protocolo.

4.2  O prólogo: uma solução de continuidade: repetir o modelo de Eusebio/Jerónimo, desta feita na Galécia.

4.2.1. Hidácio 6: ‘não desconhecendo todas as aflições do nosso tempo infeliz e, encurralados nos estreitos confins do império romano acrescentamos a sua ruína e, o que é ainda maior motivo de luto, na região mais longínqua de todo o orbe, a Galécia, o estado disforme da ordem eclesiástica devido a ordenações ilegítimas, a morte da honrosa liberdade e o ocaso quase universal na divina disciplina da religião devido à dominação de homens violentos misturada com a confusão causada por povos iníquos. Estas são as coisas já concluídas; deixamos as que devem ainda ser consumadas para os tempos futuros em que nos atingirão’.

4.3  A espera do fim do mundo: os consummanda.

4.3.1        Os cálculos para o fim do mundo: os 6000 anos do fim do mundo – cf. 2Ped. 3, 8): Hipólito, Júlio Africano, Lactâncio, Hilariano e o De cursu temporum.

4.3.2        A Reuelatio Thomae:

Num certo livro do apóstolo Tomé está escrito que o senhor Jesus lhe disse que desde a sua ascensão ao céu até à sua segunda vinda se contam nove jubileus, que, calcularás a partir desde momento em que lês por períodos distintos de 50 anos. De facto, cinquenta anos é a soma de um jubileu. (ad marg. an. 18 de Tibério = 27 de Maio de 32).

 

4.3.3        Os sinais do fim do mundo; a presença constante de Deus.


Antoninos e Severos: os imperadores provinciais e a construção da monarquia

9 Abril 2019, 14:00 Rodrigo Furtado

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I.        A resolução do problema da sucessão?

1.     Por que razão a subida ao poder de Nerva marca definitivamente a existência do Principado?

2.     A adopção de Trajano: motivos; um lobby hispânico?

3.     A estranha adopção de Adriano: uma tomada de poder? O papel de Plotina.

4.     Adriano e a preparação da sucessão: O que nos diz isto sobre o regime?

5.     A sucessão de Antonino Pio: Marco Aurélio, cônsul em 140, com 19 anos; tem poder tribunício e imperium proconsulare desde 147; Lúcio Vero, cônsul em 154, com 24 anos.

6.     A primeira bicefalia? De facto, não. Marco Aurélio e Lúcio Vero.

7.     A sucessão de Cómodo: César em 166 e Augusto em 177. O primeiro nascido na púrpura.

 

II.      A ideologia dos Antoninos. O apogeu.

1.      A ideologia republicana: Respublica liberata; restaurata. A libertas restaurada.

2.      A ideologia da conquista militar: a emulação aceitável de Alexandre – Dácia, Arábia, Mesopotâmia;

3.      A ideologia helenística de Adriano.

4.      A ideologia helenística de Cómodo:


                                             1.     A titulatura;

                                             2.     A refundação de Roma;

                                             3.     O novo Hércules.

 

III.     As crises 193-197, 217-218: pólos do poder em confronto.

    1. Após Cómodo: Pertinaz, Dídio Juliano, Septímio Severo, Pescénio Nigro, Clódio Albino.
    2. Após Caracala: Macrino e Heliogábalo.
    3. O senado: a perda de manobra.
    4. Os pretorianos: a incapacidade de imposição de um candidato.
    5. As legiões: definitivamente, depende delas a sucessão.
    6. Um novo eixo de poder: Britânia-Reno, Danúbio, Oriente.

 

IV.     A ideologia dos Severos.

1.      A monarquia hereditária:

                                             1.     adopção de Septímio Severo + novo nome de Bassiano + divinização de Cómodo;

                                             2.     a sucessão: Caracala (César 196; Augusto 198); Geta (César 198; Augusto 209);

                                             3.     Júlia Domna: Augusta; Pia, Felix, mater Augustorum, mater castrorum, mater senatus

2.      O príncipe e o senado:

a.      proscrições;         b. divinização de Cómodo;    c. o arco do triunfo e a cúria;

3.      A ‘monarquia absoluta’: «o que agrada ao príncipe tem valor de lei; o príncipe está acima das leis».