A Antiguidade tardia: o Império Cristão.

8 Março 2019, 14:00 Rodrigo Furtado

I.                A ‘crise do século III’.

1.     As ameaças externas:

1.1   Os Sassânidas: Ardashir I (224-242) – o ataque à Mesopotâmia, à Arménia e os raides pela Síria. A incapacidade de resposta romana: a derrota e execução de Valeriano na batalha de Edessa (260).

1.2   A pressão germânica no Reno-Danúbio: Francos, Alamanos, Hérulos, Godos. A incapacidade da resposta romana: a derrota de Décio em Abrito (251).

 

2.     O problema sucessório.

2.1   Os auto-proclamados imperadores, pelas fronteiras.  A consciência da irrelevância senatorial: na ratificação imperial; no desempenho dos cargos militares.

2.2   26 imperadores entre 235 e 285. Apenas um não foi assassinado; 16 nomeados pelos soldados; 5 pelo senado; 5 por co-imperadores. Os imperadores regionais na Gália (Póstumo) e na Síria (o ‘império de Palmira’).

 

II.              Diocleciano (244-311)

 

1.     O sistema da tetrarquia.

2.1   Dois Augustos e dois Césares: Diocleciano e Maximiano; Galério e Constâncio.

2.2   Os novos centros: Nicomédia-Antioquia-Tessalónica; Milão-Trier.

2.3   A primeira vista de Diocleciano a Roma: os uicennalia de 303. Significado ideológico: o que é o império?

 

III.             Constantino (272-337)

1.     A abdicação de Diocleciano e Maximiano (305): quando tudo parecia ainda correr bem.

1.1  Os confusos anos 306-312: o colapso da tetrarquia. A emergência de Constantino.

 

2.     O problema da conversão de Constantino.

2.1  O sonho da véspera da ponte Mílvia: o File:Simple Labarum2.svg. A visão: Ἐν τούτῳ νίκα/in hoc signo uinces.

 

3.     Constantino: um imperador cristão.

1.1. O edicto conjunto “de Milão” e a tolerância do Cristianismo (313).

1.2  O favorecimento do Cristianismo: a devolução da propriedade; a isenção de impostos; a construção de basílicas: São Pedro; São Paulo; Santo Sepulcro; os primeiros apelos ao imperador como árbitro (317); a intervenção nas discussões doutrinais: o concílio de Niceia (325).

1.3  O Cristianismo como padrão social e cultural. Uma conversão ‘de cima para baixo’.

1.4  A tolerância para com os cultos pagãos. As maiores resistências: o mundo rural; as legiões; os filósofos.

 

4.     A fundação de Constantinopla (330)

2.1  A localização estratégica de Bizâncioa.

2.2  Qual o problema de Roma? O deslocamento do eixo do império para fora de Itália.

2.3  A ‘nova Roma’: uma cidade planeada para ter tudo o que Roma deveria ter.

 

 

IV.             O triunfo da ideologia monárquica.

1.      As raízes pré-clássicas e helenísticas das concepções monárquicas clássicas.

2.      Humanização, distância e sacralização: o imperador não é Deus; etiqueta distanciadora; o papel do incenso e do trono.

3.      Imperador e Hier-arquia. A reprodução na terra da hierarquia celeste. A escolha do Imperador por Deus. O representante de Deus.