IV. O triunfo da monarquia ciuilis: os retratos do príncipe. A Vida de Vespasiano e a Vida de Calígula: o que é um imperador?

3 Maio 2018, 10:00 Rodrigo Furtado

1.   Ponto prévio (I): a historiografia e a biografia antigas como literatura. 

1.1.                                          A  verosimilhança e o belo como objectivo.

1.2              Biografia e quotidiano: o gosto pelo quotidiano, pela curiosidade e pelo mos; a apreciação moral do biografado. Neque per tempora sed per species (Suet. Aug. 9.1).

1.3              Biografia e exemplaprincepsvs. monstrumuirtutesvs. uitia.

1.4              Um problema de método: 

1.4.1       Usar as ‘histórias’ como informação histórica: fabulae;diciturrumores.

1.4.2       As ‘histórias’ em Suetónio: a análise de Saller.

 

2.   Ponto prévio (II): o contexto

2.1              A crise de 68-69 d.C.: os quatro imperadores.

2.2              Os Flávios: Vespasiano, Tito e Domiciano.

 

3.   Vita Vespasiani.

3.1.             As origens: a pietas familiar; a falta de ambição; a falta de êxito; o casamento ‘simples’ (Vesp. 2-3).

3.2.             Ocv político e militar: Vesp. 4.

3.3.             A escolha divina: Vesp. 5.

3.4.             A subida ao poder: Vesp. 6-7.

3.5.             Modelar o governo sobre as Res gestaeVesp. 8-12; 14.

3.6.             Osuitia: os boatos; a uis cómica(Vesp. 4). Cf. Vesp.15; 16.

 

4.    Vita Caligulae.

4.1   Os antepassados: Germânico como modelo de uirtutes.

4.2   O nascimento e educação. Elementos que fazem adivinhar uma vida.

4.3   As imensas uirtutes do princepspietas; afecto do populus Romanusclementia; a defesa da moralidade; o regresso à República; adivinha-se o monstro: os jogos; o teatro; a ponte de Baias.

4.4   Os uitiae os scelera do monstrumspeciem principatus in regni formam conuertere(Suet. Cal.22.1).

a.      A monarquia divina;

b.     Os crimes na família;

c.      Os crimes contra a sociedade romana;

d.     Os múltiplos exemplos de crueldade;

e.      Crueldade e festa;

f.       O desregramento moral: a inuidia, a homossexualidade, o incesto, a impudicitia


g.      O excesso;

h.     Gestão financeira;

i.       A guerra;

j.       Aspecto físico;

k.      Loucura;

l.       Vestuário;

m.    Artes e letras;

n.     Favoritos;


o.      A morte.

 

5.      Os modelos políticos do Mediterrâneo.

1.     O modelo monárquico pré-clássico: os modelos egípcio e mesopotâmico – imagem, exotismo, exuberância e riqueza; antiguidade e memória; 

2.     O modelo urbano: das primeiras cidades à expansão do modelo político; cidade e cidadania; autonomia e construção da identidade – os papeis da religião, da mitologia e da história.

3.     O modelo monárquico helenístico: uma ideologia crioula. Entre o mundo pré-clássico e o Egeu. A diversidade de imagens – entre o rei-cidadão e o rei-deus. 

4.     O modelo republicano em Roma.

a.      Cidade, cidadãos, auto-governo e libertas; só se compreende pela existência de um senado.

b.     Ir à Grécia era como ir ao supermercado? Escolher umas coisas e rejeitar outras; a imagem dos reis helenísticos; o exemplo de Alexandre; os Ptolemeus e a ideia de decadência.

c.      Um Império sem fim pode ser governado como uma cidade?

5.     O modelo augustano: adensa-se a esquizofrenia.

a.      Uma República com um príncipe; 

b.     A Libertas: morreu ou restaurou-se?

    1. O que é afinal Roma do ponto de vista político?