Sumários
O Senado e o príncipe: domesticação e miscigenação – as elites imperiais e o domínio do Mediterrâneo.
7 Maio 2018, 10:00 • Rodrigo Furtado
I. O Senado e o Principado
1.1. O reforço do poder do senado na época de Augusto e de Tibério: os senatusconsultacom força de lei; as ‘novas eleições’;
1.2. Senado, aristocracia, competição, prestígio, administração: o regresso ao passado?
1.3. Alex de imperioVespasiani.
1.4. A admissão de senadores provinciais;
1.5. Senado e República.
1.6. Senado e mos maiorum.
II. O novo poder do exército.
2.1. Os prefeitos do pretório: Sejano, Sutório Macro, Afrânio Burro, Tito, Petrónio Segundo e Norbano.
As longínquas legiões e o seu papel em 68-69; a adopção de 96IV. O triunfo da monarquia ciuilis: os retratos do príncipe. A Vida de Vespasiano e a Vida de Calígula: o que é um imperador?
3 Maio 2018, 10:00 • Rodrigo Furtado
1. Ponto prévio (I): a historiografia e a biografia antigas como literatura.
1.1. A verosimilhança e o belo como objectivo.
1.2 Biografia e quotidiano: o gosto pelo quotidiano, pela curiosidade e pelo mos; a apreciação moral do biografado. Neque per tempora sed per species (Suet. Aug. 9.1).
1.3 Biografia e exempla: princepsvs. monstrum; uirtutesvs. uitia.
1.4 Um problema de método:
1.4.1 Usar as ‘histórias’ como informação histórica: fabulae;dicitur; rumores.
1.4.2 As ‘histórias’ em Suetónio: a análise de Saller.
2. Ponto prévio (II): o contexto
2.1 A crise de 68-69 d.C.: os quatro imperadores.
2.2 Os Flávios: Vespasiano, Tito e Domiciano.
3. A Vita Vespasiani.
3.1. As origens: a pietas familiar; a falta de ambição; a falta de êxito; o casamento ‘simples’ (Vesp. 2-3).
3.2. Ocv político e militar: Vesp. 4.
3.3. A escolha divina: Vesp. 5.
3.4. A subida ao poder: Vesp. 6-7.
3.5. Modelar o governo sobre as Res gestae: Vesp. 8-12; 14.
3.6. Osuitia: os boatos; a uis cómica(Vesp. 4). Cf. Vesp.15; 16.
4. A Vita Caligulae.
4.1 Os antepassados: Germânico como modelo de uirtutes.
4.2 O nascimento e educação. Elementos que fazem adivinhar uma vida.
4.3 As imensas uirtutes do princeps: pietas; afecto do populus Romanus; clementia; a defesa da moralidade; o regresso à República; adivinha-se o monstro: os jogos; o teatro; a ponte de Baias.
4.4 Os uitiae os scelera do monstrum: speciem principatus in regni formam conuertere(Suet. Cal.22.1).
a. A monarquia divina;
b. Os crimes na família;
c. Os crimes contra a sociedade romana;
d. Os múltiplos exemplos de crueldade;
e. Crueldade e festa;
f. O desregramento moral: a inuidia, a homossexualidade, o incesto, a impudicitia.
g. O excesso;
h. Gestão financeira;
i. A guerra;
j. Aspecto físico;
k. Loucura;
l. Vestuário;
m. Artes e letras;
n. Favoritos;
o. A morte.
5. Os modelos políticos do Mediterrâneo.
1. O modelo monárquico pré-clássico: os modelos egípcio e mesopotâmico – imagem, exotismo, exuberância e riqueza; antiguidade e memória;
2. O modelo urbano: das primeiras cidades à expansão do modelo político; cidade e cidadania; autonomia e construção da identidade – os papeis da religião, da mitologia e da história.
3. O modelo monárquico helenístico: uma ideologia crioula. Entre o mundo pré-clássico e o Egeu. A diversidade de imagens – entre o rei-cidadão e o rei-deus.
4. O modelo republicano em Roma.
a. Cidade, cidadãos, auto-governo e libertas; só se compreende pela existência de um senado.
b. Ir à Grécia era como ir ao supermercado? Escolher umas coisas e rejeitar outras; a imagem dos reis helenísticos; o exemplo de Alexandre; os Ptolemeus e a ideia de decadência.
c. Um Império sem fim pode ser governado como uma cidade?
5. O modelo augustano: adensa-se a esquizofrenia.
a. Uma República com um príncipe;
b. A Libertas: morreu ou restaurou-se?
- O que é afinal Roma do ponto de vista político?
A caminho de uma nova República: houve ruptura entre as elites? O problema sucessório
30 Abril 2018, 10:00 • Rodrigo Furtado
I. O que é Octaviano em Roma?
i. Poderes extraordinários (32-27).
ii. Cônsul (31-23).
iii. Imperium proconsulare (27-23).
iv. Princeps senatus(27-).
v. Augustus (27-).
vi. Imperium pronconsulare maius(23-).
vii. Tribunitia potestas(23-).
viii. Pontifex Maximus(12-).
ix. Pater patriae(2 a.C.-).
II. O Senado augustano.
1. A velhanobilitas: 30 senadores em 33 a.C.
- A ‘censura’ de 28: a exclusão de 190 senadores.
2. Um novo census. Significado.
3. O novo cursus honorum: das magistraturas militares à Prefeitura da Vrbs.
III. O ordo equester.
1. A manutenção do census.
2. O número: 10-15 mil pessoas.
3. Um novo funcionalismo. Significado:
i. Prefeitura do Pretório (2 a.C.);
ii. Prefeitura das Vigílias (6 d. C.);
iii. Prefeitura da Anona (8 d.C.);
iv. Prefeitura do Egipto.
IV. A sucessão.
1. O problema da sucessão: suceder quando não há cargo no qual suceder.
2. A bicefalia augustana: significado.
i. Agripa: tribunitia potestas+ imperium proconsulare maius (18-13-12-[8] a.C.).
ii. Tibério:tribunitia potestas(6 a.C. – 1 a.C.)
iii. As adopções de Gaio e Lúcio (17 a.C.); príncipes iuentutum (5; 2 a.C.); cônsul (1 d.C.).
iv. As adopções de Tibério e de Agripa Póstumo (4 d.C.). O exílio de Póstumo (7 d.C.).
v. Tibério: tribunitia potestas(4-13 d. C.-…); imperium proconsulare maius (13 d. C.-…)
Arte e poder em Roma: a Roma marmórea de Augusto.
26 Abril 2018, 10:00 • Rodrigo Furtado
Arte e poder em Roma: a Roma marmórea de Augusto.
Dos Idos de Março à restauração da República: definir os poderes do princeps.
23 Abril 2018, 10:00 • Rodrigo Furtado
I. O segundo triunvirato (43-33): triunviri rei publicae constituendae consulari potestate.
1. Imperium domimilitiaequepor cinco anos (renovados depois para 37-33).
2. A segunda proscrição: 150 senadores + 150 cavaleiros.
3. A divinização de César por um plebiscito.
4. A batalha de Filipos (42).
5. Os acordos de Bríndisi (40):
5.1 a ‘partilha’ do império.
5.2 de novo casamentos: M. António e Octávia; Octaviano e Escribónia.
5.3nominationesde cônsules até 36.
II. Episódios de uma relação difícil.
1. A ruptura com Lépido (36).
2. António no Oriente.
1. O poder de António no Oriente, entre Atenas, Tarso e Alexandria; Cleópatra.
2. As aclamações na Ásia Menor: o novo Dioniso. Os filhos de António e Cleópatra.
3. A caminho da ruptura.
3.1 a propaganda anti-antoniana.
3.2 a não renovação do triunvirato.
3.3 o divórcio de Octávia (32).
III. A «última guerra».
1. António: inimigo público. A guerra contra o Egipto.
2. Guerra de deuses: Apolo e Vénus versusHércules e Dioniso.
3. A batalha de Áccio (2 de Setembro de 31): o significado.
4. A conquista de Alexandria (1 de Agosto de 30): o fim de António, de Cleópatra e de Cesarião.
IV. A ideologia do vencedor: optimus status rei publicae.
1. A conquista do orbe.
2. A idade do ouro.
3. A paz
4. O regresso ao passado.
5. O poder militar: o triplo triunfo de 13 de Agosto de 29.
6. O poder financeiro: 700 milhões de sestércios para terras.
7. Diui filius.