Ano 500: quando afinal o mundo não acaba – os novos reinos romano-germânicos.

30 Abril 2020, 14:00 Rodrigo Furtado


1.     A Itália do ano 500:

1.1   Roma e o senado romano: em vias de ‘empobrecimento’; as magistraturas, a prefeitura da Cidade e a prefeitura do pretório de Itália; por que razão não querem o imperador de Constantinopla?

1.2   Odoacro e a sua posição política em Ravena: patricius e rex; as nomeações consulares; o controlo do consulado e o apoio senatorial; ‘nada muda’; a evacuação do Nórico.

1.3   A chegada de Teodorico:

1.3.1        Os Godos dos Balcãs e a conflitualidade interna;

1.3.2        Um homem educado em Constantinopla que sabia mais Grego que a maioria dos Itálicos;

1.3.3        Repetir a estratégia para com Alarico: empurra-los para Ocidente;

1.3.4        Os títulos de patricius e de rex;

1.3.5        A guerra contra Odoacro (489-493).

 

2.     O valor da estabilidade e a ‘conquista’ da aristocracia senatorial: prosperidade e crescimento económico na primeira metade do s. VI.

2.1   A ciuilitas goda; a imitação romana;

2.2   O restauro e construção de monumentos; panes et circenses; o aduentus  e os tricennalia em Roma do ano 500; semper Augustus;

2.3   A participação do senado na administração imperial: Símaco, Boécio (cônsul em 510, magister officiorum em 522) e Cassiodoro;

2.4   A lei romana: o Edicto de Teodorico.

 

3.     As estruturas na Hispânia (fim do s. V-ca. 569): a fragmentação do poder

3.1   Três fenómenos:

a.      A incapacidade das cidades hispano-romanos em resistir às populações invasoras;

b.      a perda do domínio imperial em meados do século V; ‘vigilância visigótica permanente’ a partir de 456; a manutenção da fiscalidade romana no Levante, no Sul e até Mérida; a ausência de um governo centralizado na Hispânia até Leovigildo (569-585);

c.      o (res)surgimento de formas colectivas de governo (pré-romanas?);

 

4.     A reunificação do poder e a centralização toledana:

4.1  Leovigildo (569-585).

a.      O domínio militar (com excepção dos Vascões e Bizantinos);

b.      Os símbolos do poder régio: diadema, ceptro, púrpura, trono;

c.      Fundações: Recópolis; uma nova capital: Toledo.

 

4.2  Recaredo e o III Concílio de Toledo (589).

4.3  Monarchia imperii: a conquista do Levante por Suíntila (626-8).