Sumários

Da Urbe ao Orbe – uma revolução geopolítica.

4 Fevereiro 2021, 17:00 Rodrigo Furtado

I.        O contexto geo-estratégico do Mediterrâneo ca. 500-300 a.C.

1.      O mundo itálico: a diversidade étnico-cultural-linguística; Gregos e Etruscos; os Samnitas.

2.      O império marítimo Cartaginês e as colónias gregas.

3.      O Egeu e a formação do mundo helenístico: a Macedónia, os Selêucidas e o Egipto.

 

II.      A inserção de Roma na Liga latina.

1.     O significado da liga e o domínio do Lácio.

 

A EXPANSÃO DE ROMA: 3 FASES (343-133 a.C.).

 

III.     Fase 1: o domínio do mundo itálico.

1.      O processo militar:

                                               i.     A dissolução da Liga Latina e a anexação da Campânia (338 a.C.);

                                             ii.     As três guerras samnitas (343-341; 327-304; 298-291 a.C.) e a expansão para sul de Itália;

                                            iii.     A conquista de Tarento (272 a.C.);

                                            iv.     A conquista da Etrúria (até 264 a.C.): Volsínios.

 

2.      A reorganização do espaço itálico: uma ‘revolução’ regional e os novos quadros políticos.

                                               i.     O ager romanus.


1.      Roma e o território rural;

2.      Cidades de cidadãos romanos;

3.      Ciuitates sine suffragio.



                                             ii.     Os socii.


1.      Latinos;

2.      Itálicos.


 

3.      As obrigações dos aliados: a importância da manutenção da guerra

 

IV.             Fase 2: As guerras púnicas e o domínio do Mediterrâneo ocidental (breve síntese).

1.      A primeira guerra púnica e o domínio do Tirreno (264-241 a.C.);

2.      Aníbal vs. Cipião: a segunda guerra púnica (218-202 a.C.);

3.      Delenda est Carthago: a conquista da cidade (146 a.C.).

 

V.              Fase 3: As guerras da Macedónia e a expansão para o Adriático e para o Egeu (breve síntese).

1.      As três primeiras guerras da Macedónia (215-205; 200-196; 171-168 a.C.); a 4ª guerra (146 a.C.).

2.      O testamento de Átalo III (133 a.C.).


Da Urbe ao Orbe – uma revolução geopolítica.

4 Fevereiro 2021, 15:30 Rodrigo Furtado

I.        O contexto geo-estratégico do Mediterrâneo ca. 500-300 a.C.

1.      O mundo itálico: a diversidade étnico-cultural-linguística; Gregos e Etruscos; os Samnitas.

2.      O império marítimo Cartaginês e as colónias gregas.

3.      O Egeu e a formação do mundo helenístico: a Macedónia, os Selêucidas e o Egipto.

 

II.      A inserção de Roma na Liga latina.

1.     O significado da liga e o domínio do Lácio.

 

A EXPANSÃO DE ROMA: 3 FASES (343-133 a.C.).

 

III.     Fase 1: o domínio do mundo itálico.

1.      O processo militar:

                                               i.     A dissolução da Liga Latina e a anexação da Campânia (338 a.C.);

                                             ii.     As três guerras samnitas (343-341; 327-304; 298-291 a.C.) e a expansão para sul de Itália;

                                            iii.     A conquista de Tarento (272 a.C.);

                                            iv.     A conquista da Etrúria (até 264 a.C.): Volsínios.

 

2.      A reorganização do espaço itálico: uma ‘revolução’ regional e os novos quadros políticos.

                                               i.     O ager romanus.


1.      Roma e o território rural;

2.      Cidades de cidadãos romanos;

3.      Ciuitates sine suffragio.



                                             ii.     Os socii.


1.      Latinos;

2.      Itálicos.


 

3.      As obrigações dos aliados: a importância da manutenção da guerra

 

IV.             Fase 2: As guerras púnicas e o domínio do Mediterrâneo ocidental (breve síntese).

1.      A primeira guerra púnica e o domínio do Tirreno (264-241 a.C.);

2.      Aníbal vs. Cipião: a segunda guerra púnica (218-202 a.C.);

3.      Delenda est Carthago: a conquista da cidade (146 a.C.).

 

V.              Fase 3: As guerras da Macedónia e a expansão para o Adriático e para o Egeu (breve síntese).

1.      As três primeiras guerras da Macedónia (215-205; 200-196; 171-168 a.C.); a 4ª guerra (146 a.C.).

2.      O testamento de Átalo III (133 a.C.).


A República: patrícios e plebeus: do conflito ao compromisso - a formação da nobilitas

29 Janeiro 2021, 15:30 Rodrigo Furtado

I.                A sociedade:

 

Cidadãos

Romanos

Não Cidadãos

Romanos

Livres

Não Livres

Ingénuos

x

x

x

 

Peregrinos

 

x

x

 

Libertos

x

 

x

 

Escravos

 

x

 

x

 

II.      Cidadão.

1.     Deveres: recenseamento, serviço militar, imposto (até 187 a.C.)

2.     Direitos: voto, eleição, sacerdócio, justiça, apelo, casamento, propriedade.

3.     Os libertos e as limitações de direitos.

 

III.     Para compreender a origem da aristocracia política romana.

  1. Quem são os patrícios e plebeus no século V a.C.?

 

IV.             Uma primeira fase: institucionalizar a divisão.


1      Processo político: as duas secessões da plebe (494; 449 a.C.) – protestar, reivindicar?

2      Diz que é uma espécie de sindicato: tribunos e edis da plebe; os concilia plebis e os plebiscitos.

 

V.              Da divisão ao compromisso.

1      O compromisso Licínio/Sextio (367 a.C.): o consulado patrício-plebeu

2      A abertura das magistraturas: edis curuis (364), pretores (356), censores (351), pontifex maximus (300).

3      Lei Hortênsia (287 a.C.): a universalidade dos plebiscitos.

4      A constituição da nobilitas senatorial: a liderança da República.

 

VI.             A família em Roma: o paterfamilias; o cliens.

1.     Gens/Familia. Praenomen, nomen, cognomen.

2.     Quem pode ser paterfamilias? Poderes sobre a familia e sobre a propriedade.

3.     A mulher: tutela, herança e independência.

4.     A adopção: adoptio e adrogatio.


Apresentação. Programa. Avaliação. O povoamento de Roma entre 1000-500 a.C.: A fundação da Cidade, o mito e a arqueologia.

28 Janeiro 2021, 17:00 Rodrigo Furtado

 


1. Programa

Esta UC terá duas partes distintas: numa primeira parte, em dez aulas, recorrendo ao trabalho individual dos alunos para complementar informação, far-se-á a narrativa possível de toda a história do Império Romano, desde o século VIII a.C. ao século V d.C. Na segunda parte desta UC, procurar-se-á responder a três perguntas: 1. a República romana era democrática? O que é um imperador? O que aconteceu afinal ao Império Romano no Ocidente no século V d.C.?

 

I.      Política e Sociedade Romanas: a diacronia.

1.          O povoamento de Roma entre 1000-500 a.C.: a fundação da Cidade, o mito e a arqueologia.

2.          A República: patrícios e plebeus: do conflito ao compromisso - a formação da nobilitas.

3.          Da cidade ao orbe: o domínio de Itália, as guerras púnicas e o Egeu– uma revolução geopolítica.

4.          Governar o Mediterrâneo como uma cidade: a quadratura do círculo. Optimates/populares: programas.

5.          Sula, Pompeio e César: a ruptura das elites e a desagregação institucional. Os últimos dias da República?

6.          Dos Idos de Março à restauração da República: entre a monarquia e a civilidade.

7.          O principado romano: quatro dinastias; o senado; a guarda pretoriana; as legiões.

8.          Economia política e império: descentralização, crescimento, fiscalidade e poder militar.

9.          Houve alguma crise no século III? Cinquenta anos alucinantes e a solução (?) da tetrarquia.

10.       A Antiguidade tardia: o Império Cristão. Variações ideológicas em torno da teocracia.

 

Leituras:

a)      K. A. Raaflaub, ‘Between Myth and History: Rome’s Rise from Village to Empire (the Eighth Century to 264)’ (2006).

b)      M. Beard, SPQR. A history of ancient Rome (2015), 97-166, 189-242.

c)       K. Hopkins, ‘The political economy of the Roman Empire’ (2009).

d)      D. S. Potter, ‘The transformation of the Empire: 235-337 CE’ (2006).

 

II.             A República Romana era democrática?

11.  O commentariolum petitionis ou como ganhar eleições em Roma: a República romana era democrática?

12.  The frozen waste theory e a reacção democrática: o (im)possível lugar ideológico do populus Romanus.

13.  A estrutura política: tipologia e poderes das instituições da Respublica.

14.  O Senado republicano: composição, poderes e fragilidades. A responsabilidade senatorial no séc. I a.C.

15.  Estatuto, performance e publicidade: os problemas de Cícero, Catilinárias 1.

 

Leituras:

a)      Fontes:

                                        i.           Q. Cícero, Breve manual de campanha eleitoral

                                       ii.           Cícero, Catilinárias 1, 4.

b)      Bibliografia:

                                        i.           J. A. North, ‘The Constitution of the Roman Republic’ (2006).

                                       ii.           A. Yakobson, ‘Popular power in the Roman Republic’ (2006).

                                     iii.           W. Jeffrey Tatum, ‘Roman democracy?’ (2009).

                                     iv.           H. Mouritsen, ‘The incongruence of power: the Roman constitution in theory and practice’ (2009).

                                       v.           N. Morley, ‘Status as performance in Roman society’ (2019).

 

III.           O que é um imperador?

16.  As Res gestae: o testamento ideológico de Augusto entre a monarquia e a civilidade.

17.  O principado augustano: um rei? Um cidadão?

18.  Um regime em experimentação contínua: o problema sucessório na construção do Principado.

19.  Antoninos e Severos: os imperadores provinciais e a construção da monarquia imperial.

20.  O que deve ser um imperador? As Vidas de Calígula e de Vespasiano de Suetónio.

 

Leituras:

a)      Fontes:

                                        i.           Res gestae diui Augusti.

                                       ii.           Suetónio, Vida de Calígula; Vida de Vespasiano.

b)      Bibliografia:

                                        i.           E. S. Gruen, ‘Augustus and the making of the principate’ (2005).

                                       ii.           M. Peachin, ‘Rome, the superpower : 96-235 CE’ (2006).

                                     iii.           C. Ando, ‘The army and the urban elite: a competition for power’(2007).

                                     iv.           C. F. Noreña, ‘The ethics of autocracy in the Roman world’ (2009).

                                       v.           P. Fibiger Bang, ‘The Roman empire. II. The monarchy’ (2013).

 

IV.            O que aconteceu ao Império Romano no Ocidente no século V d.C.?

21.  Agostinho e o Sermão sobre o saque de Roma. Por que caiu Roma?

22.  Entre Alarico e Estilicão: quem são os bárbaros na Antiguidade tardia?

23.  Catastrofistas: invasões, recessão económica; atrofiamento demográfico; colapso urbano; iliteracia.

24.  Continuistas: migrações; integrações; pseudomorfose; alterações climáticas; libertação fiscal.

25.  Ano 500: quando afinal o mundo não acaba – os novos reinos romano-germânicos.

 

Leituras:

a)      Fontes:

                                        i.           Agostinho de Hipona, Sermão sobre o saque de Roma.

b)      Bibliografia:

                                        i.           Ch. Wickham, ‘Studying long-term change in the West’ (2003).

                                       ii.           B. Ward-Perkins, The fall of Rome and the end of civilization (2005), 87-168.

                                     iii.           P. Heather ‘Why did the barbarian cross the Rhine? (2009).

                                     iv.           J. Vanderspoel, ‘From empire to kingdoms in the Late Antique West’ (2009).

                                       v.           I. Wood, ‘Barbarians, historians, and the construction of national identities’ (2009).

                                     vi.           G. Halsall, The barbarian migrations and the Roman west (2012), 417-454.


 

                  2. Avaliação

 

Elemento obrigatório:

a) teste: 50%

5 de Março de 2021, à hora da aula, presencial.

Matéria: Ponto I do Programa.

 

Elementos opcionais (escolher apenas dois):

b) teste: 25%

i. 18 de Maio de 2021, hora a confirmar, presencial.

ii. Pontos II ou Ponto III ou Ponto IV do Programa (aluno prepara apenas um tema para o teste).

 

c)  Trabalho curto: 25%

                             i.     Responder em casa à pergunta do Ponto II ou do Ponto III ou do Ponto IV do Programa. O aluno responde a apenas uma pergunta, que não pode coincidir com a pergunta preparada para b) ou d).

                           ii.     cerca 2500 palavras, excluindo bibliografia.

                          iii.     Entregar em Word, para o mail: rodrigo.furtado@campus.ul.pt.

                          iv.     Data de entrega: até 25 de Abril de 2021.

 

d)  Trabalho curto: 25%

                             i.     Responder em casa à pergunta do Ponto II ou do Ponto III ou do Ponto IV do Programa. O aluno responde a apenas uma pergunta, que não pode coincidir com a pergunta preparada para b) ou c).

                           ii.     cerca 2500 palavras, excluindo bibliografia.

                          iii.     Entregar em Word, para o mail: rodrigo.furtado@campus.ul.pt.

                          iv.     Data de entrega: até 14 de Maio de 2021.

 

O povoamento de Roma entre 1000-500 a.C.:

A fundação da Cidade, o mito e a arqueologia.

 

I.                   Uma geografia singular?

1.       No norte do Lácio, nas margens do Tibre; água doce; a via Salaria; a insula Tiberina; o mar. A comunicação entre a Etrúria e a Campânia.

2.       A ‘fundação’. A data:  Fábio Pictor (747 a.C.); Catão (751 a.C.); Varrão (753 a.C.). O povoamento: cerca de 1000 a.C.

3.       Entre o Palatino, o Esquilino, o Aventino e o Quirinal: quantas comunidades? O forum boarium.

4.       À conquista do vale: a necrópole do século VIII; a urbanização da cidade no século VI.

II.              Uma encruzilhada étnica: Latinos e Sabinos; Etruscos e Gregos.

1.     A reboque da Etrúria e da Campânia: os primeiros sinais de desenvolvimento no final do s. IX – o Palatino.

2.     A ‘monarquia latino-sabina’: Rómulo, Numa Pompílio, Tulo Hostílio, Anco Márcio. Paradigmas de representação.

3.     A monarquia etrusca: Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio, Tarquínio Soberbo.

4.     A tese tradicional: o domínio etrusco: significado político e civilizacional. A tese de T. J. Cornell: a koinê cultural do mar Tirreno.

III.             Hollywood em Roma (Forsythe, 2005, 79).

1.       A violação de Lucrécia e o paralelismo com o affair Harmódio-Aristogiton-Hisparco.


Apresentação. Programa. Avaliação. O povoamento de Roma entre 1000-500 a.C.: A fundação da Cidade, o mito e a arqueologia.

28 Janeiro 2021, 15:30 Rodrigo Furtado

 


1. Programa

Esta UC terá duas partes distintas: numa primeira parte, em dez aulas, recorrendo ao trabalho individual dos alunos para complementar informação, far-se-á a narrativa possível de toda a história do Império Romano, desde o século VIII a.C. ao século V d.C. Na segunda parte desta UC, procurar-se-á responder a três perguntas: 1. a República romana era democrática? O que é um imperador? O que aconteceu afinal ao Império Romano no Ocidente no século V d.C.?

 

I.      Política e Sociedade Romanas: a diacronia.

1.          O povoamento de Roma entre 1000-500 a.C.: a fundação da Cidade, o mito e a arqueologia.

2.          A República: patrícios e plebeus: do conflito ao compromisso - a formação da nobilitas.

3.          Da cidade ao orbe: o domínio de Itália, as guerras púnicas e o Egeu– uma revolução geopolítica.

4.          Governar o Mediterrâneo como uma cidade: a quadratura do círculo. Optimates/populares: programas.

5.          Sula, Pompeio e César: a ruptura das elites e a desagregação institucional. Os últimos dias da República?

6.          Dos Idos de Março à restauração da República: entre a monarquia e a civilidade.

7.          O principado romano: quatro dinastias; o senado; a guarda pretoriana; as legiões.

8.          Economia política e império: descentralização, crescimento, fiscalidade e poder militar.

9.          Houve alguma crise no século III? Cinquenta anos alucinantes e a solução (?) da tetrarquia.

10.       A Antiguidade tardia: o Império Cristão. Variações ideológicas em torno da teocracia.

 

Leituras:

a)      K. A. Raaflaub, ‘Between Myth and History: Rome’s Rise from Village to Empire (the Eighth Century to 264)’ (2006).

b)      M. Beard, SPQR. A history of ancient Rome (2015), 97-166, 189-242.

c)       K. Hopkins, ‘The political economy of the Roman Empire’ (2009).

d)      D. S. Potter, ‘The transformation of the Empire: 235-337 CE’ (2006).

 

II.             A República Romana era democrática?

11.  O commentariolum petitionis ou como ganhar eleições em Roma: a República romana era democrática?

12.  The frozen waste theory e a reacção democrática: o (im)possível lugar ideológico do populus Romanus.

13.  A estrutura política: tipologia e poderes das instituições da Respublica.

14.  O Senado republicano: composição, poderes e fragilidades. A responsabilidade senatorial no séc. I a.C.

15.  Estatuto, performance e publicidade: os problemas de Cícero, Catilinárias 1.

 

Leituras:

a)      Fontes:

                                        i.           Q. Cícero, Breve manual de campanha eleitoral

                                       ii.           Cícero, Catilinárias 1, 4.

b)      Bibliografia:

                                        i.           J. A. North, ‘The Constitution of the Roman Republic’ (2006).

                                       ii.           A. Yakobson, ‘Popular power in the Roman Republic’ (2006).

                                     iii.           W. Jeffrey Tatum, ‘Roman democracy?’ (2009).

                                     iv.           H. Mouritsen, ‘The incongruence of power: the Roman constitution in theory and practice’ (2009).

                                       v.           N. Morley, ‘Status as performance in Roman society’ (2019).

 

III.           O que é um imperador?

16.  As Res gestae: o testamento ideológico de Augusto entre a monarquia e a civilidade.

17.  O principado augustano: um rei? Um cidadão?

18.  Um regime em experimentação contínua: o problema sucessório na construção do Principado.

19.  Antoninos e Severos: os imperadores provinciais e a construção da monarquia imperial.

20.  O que deve ser um imperador? As Vidas de Calígula e de Vespasiano de Suetónio.

 

Leituras:

a)      Fontes:

                                        i.           Res gestae diui Augusti.

                                       ii.           Suetónio, Vida de Calígula; Vida de Vespasiano.

b)      Bibliografia:

                                        i.           E. S. Gruen, ‘Augustus and the making of the principate’ (2005).

                                       ii.           M. Peachin, ‘Rome, the superpower : 96-235 CE’ (2006).

                                     iii.           C. Ando, ‘The army and the urban elite: a competition for power’(2007).

                                     iv.           C. F. Noreña, ‘The ethics of autocracy in the Roman world’ (2009).

                                       v.           P. Fibiger Bang, ‘The Roman empire. II. The monarchy’ (2013).

 

IV.            O que aconteceu ao Império Romano no Ocidente no século V d.C.?

21.  Agostinho e o Sermão sobre o saque de Roma. Por que caiu Roma?

22.  Entre Alarico e Estilicão: quem são os bárbaros na Antiguidade tardia?

23.  Catastrofistas: invasões, recessão económica; atrofiamento demográfico; colapso urbano; iliteracia.

24.  Continuistas: migrações; integrações; pseudomorfose; alterações climáticas; libertação fiscal.

25.  Ano 500: quando afinal o mundo não acaba – os novos reinos romano-germânicos.

 

Leituras:

a)      Fontes:

                                        i.           Agostinho de Hipona, Sermão sobre o saque de Roma.

b)      Bibliografia:

                                        i.           Ch. Wickham, ‘Studying long-term change in the West’ (2003).

                                       ii.           B. Ward-Perkins, The fall of Rome and the end of civilization (2005), 87-168.

                                     iii.           P. Heather ‘Why did the barbarian cross the Rhine? (2009).

                                     iv.           J. Vanderspoel, ‘From empire to kingdoms in the Late Antique West’ (2009).

                                       v.           I. Wood, ‘Barbarians, historians, and the construction of national identities’ (2009).

                                     vi.           G. Halsall, The barbarian migrations and the Roman west (2012), 417-454.


 

                  2. Avaliação

 

Elemento obrigatório:

a) teste: 50%

5 de Março de 2021, à hora da aula, presencial.

Matéria: Ponto I do Programa.

 

Elementos opcionais (escolher apenas dois):

b) teste: 25%

i. 18 de Maio de 2021, hora a confirmar, presencial.

ii. Pontos II ou Ponto III ou Ponto IV do Programa (aluno prepara apenas um tema para o teste).

 

c)  Trabalho curto: 25%

                             i.     Responder em casa à pergunta do Ponto II ou do Ponto III ou do Ponto IV do Programa. O aluno responde a apenas uma pergunta, que não pode coincidir com a pergunta preparada para b) ou d).

                           ii.     cerca 2500 palavras, excluindo bibliografia.

                          iii.     Entregar em Word, para o mail: rodrigo.furtado@campus.ul.pt.

                          iv.     Data de entrega: até 25 de Abril de 2021.

 

d)  Trabalho curto: 25%

                             i.     Responder em casa à pergunta do Ponto II ou do Ponto III ou do Ponto IV do Programa. O aluno responde a apenas uma pergunta, que não pode coincidir com a pergunta preparada para b) ou c).

                           ii.     cerca 2500 palavras, excluindo bibliografia.

                          iii.     Entregar em Word, para o mail: rodrigo.furtado@campus.ul.pt.

                          iv.     Data de entrega: até 14 de Maio de 2021.

 

O povoamento de Roma entre 1000-500 a.C.:

A fundação da Cidade, o mito e a arqueologia.

 

I.                   Uma geografia singular?

1.       No norte do Lácio, nas margens do Tibre; água doce; a via Salaria; a insula Tiberina; o mar. A comunicação entre a Etrúria e a Campânia.

2.       A ‘fundação’. A data:  Fábio Pictor (747 a.C.); Catão (751 a.C.); Varrão (753 a.C.). O povoamento: cerca de 1000 a.C.

3.       Entre o Palatino, o Esquilino, o Aventino e o Quirinal: quantas comunidades? O forum boarium.

4.       À conquista do vale: a necrópole do século VIII; a urbanização da cidade no século VI.

II.              Uma encruzilhada étnica: Latinos e Sabinos; Etruscos e Gregos.

1.     A reboque da Etrúria e da Campânia: os primeiros sinais de desenvolvimento no final do s. IX – o Palatino.

2.     A ‘monarquia latino-sabina’: Rómulo, Numa Pompílio, Tulo Hostílio, Anco Márcio. Paradigmas de representação.

3.     A monarquia etrusca: Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio, Tarquínio Soberbo.

4.     A tese tradicional: o domínio etrusco: significado político e civilizacional. A tese de T. J. Cornell: a koinê cultural do mar Tirreno.

III.             Hollywood em Roma (Forsythe, 2005, 79).

1.       A violação de Lucrécia e o paralelismo com o affair Harmódio-Aristogiton-Hisparco.