Camões e a herança clássica.

8 Outubro 2015, 10:00 • Maria Cristina de Castro Maia de Sousa Pimentel

Camões e a herança clássica: ecos de Vergílio e Ovídio n'Os Lusíadas.

Recepção dos clássicos na obra de Camões: as oitavas ao desconcerto do mundo.

6 Outubro 2015, 10:00 • Maria Cristina de Castro Maia de Sousa Pimentel

     Recapitulação de tópicos tratados na aula anterior.

     Camões maneirista? Questões de periodologia. Imitação e transformação.

     A lição dos clássicos na construção das oitavas ao desconcerto do mundo ("Quem pode ser no mundo tão quieto"): formas de aplicação e discussão de argumentos e exemplos antigos; neo-estoicismo: uma possibilidade?

      Processos de difusão de matéria clássica, processos de mediação: a imitação dos clássicos através de seus imitadores; do "beatus ille" horaciano ao ideal de aurea mediocritas celebrado por Diego de Mendoza e por Camões.

Recepção dos clássicos no século XVI.

1 Outubro 2015, 10:00 • Maria Cristina de Castro Maia de Sousa Pimentel

Elementos para uma contextualização: o valor da imitação na poética quinhentista; António Ferreira, divulgador da lição de Horácio (a carta a Diogo Bernardes - Poemas Lusitanos); imitação e emulação.

Camões, leitor de Horácio: a ode "Aquele moço fero" e a ode "Ne sit ancillae tibi amor pudori".

O conceito de género e o sentido de decoro: hipóteses interpretativas sobre afinidades e diferenças entre a ode "Aquele moço fero" e as redondilhas "Aquela cativa".

Recepção, tradição e herança clássica: considerações teóricas.

29 Setembro 2015, 10:00 • Maria Cristina de Castro Maia de Sousa Pimentel

Os conceitos de influência, inspiração e assimilação: diferenças etimológicas e teorias modernas de T. S. Eliot e de Harold Bloom.

Os conceitos de tema, motivo e tradição: a unidade do texto e a limitação de género segundo o formalismo russo (Boris Tomachiévski).

A unidade do clássico grego e latino (a partir de Plutarco), sua definição e características (leitura das Noites Áticas, de Aulo Gélio, excertos do livro XIX); a formação do cânone e a sua exemplaridade.

Recepção, tradição e herança clássica: considerações teóricas.

24 Setembro 2015, 10:00 • Maria Cristina de Castro Maia de Sousa Pimentel

O texto literário e a desautomatização do vulgar: o efeito de estranhamento em Aristóteles e a sua teorização no formalismo soviético (Viktor Chklóvskii).

Descrição e pressupostos teóricos da Rezeptionsästhetik e do Erwartungshorizont: o papel fundador de H. R. Jauss e de Charles Martindale; as novas biografias dos textos clássicos.