D. Francisco Xavier de Meneses e a Henriqueida (1741).

15 Fevereiro 2022, 12:30 Maria Cristina de Castro Maia de Sousa Pimentel

1. Regressar a um autor e a uma obra. O exemplo de Ofélia Paiva Monteiro (1935-2018).
1.1. De D. Francisco Xavier de Meneses, 4º conde da Ericeira, à Henriqueida.
1.2. Breve apresentação da Henriqueida por olhares alheios.
1.3. Substância do poema. A importância de ler para conhecer este mundo de affectos.
2. Os clássicos na Henriqueida.
2.1. Dos gregos e do fascínio por Homero (“cego iluminado”).
2.2. Dos romanos e do fascínio por Virgílio (“o Poeta”). Amor por Virgílio: da Arte Poética (1527) de Girolamo Vida à Henriqueida.
2.3. Fascínio pela mitologia (comparações / mundo das divindades pagãs / explicar o mundo com a beleza da mitologia). O Palácio da Glória (canto IV) e as Bodas de Urania e Bermudo/Pelayo e Sibila (canto XII).
2.4. Conversar com os clássicos: Camões, um mestre fundamental (“Na sua abundância não achey falta”). Um novo consílio dos deuses (canto IX). Outros meios de contacto com os clássicos no barroco: dicionários poéticos (o caso da Mitologia de Natale Conti), pintura (o caso de Botticelli), escultura (o caso de Bernini), música (o caso de Monteverdi, Orfeo, Favola in Musica).
3. Considerações finais. “Os clássicos dançam com o tempo e furtam-se ao seu desgaste.” Isabel Almeida.

Nota: Aula com a participação do Dr. Gil Clemente Teixeira (doutorando FLUL).