Daniel Faria (1971-1999) conversando com os clássicos

10 Maio 2022, 12:30 Maria Cristina de Castro Maia de Sousa Pimentel

Daniel Faria (1971-1999) conversando com os clássicos

 1. Daniel Faria, um poeta para sempre

a) Uma herança de palavras: Poesia (2003, 1ª edição), O Livro do Joaquim (2007, 1ª edição), Sétimo Dia (2021, 1ª edição). A importância da materialidade do livro. Apresentação do poeta por Luís Adriano Carlos.

b) Do poema “Arte Poética”, de Oxálida (1992), à regra de S. Bento: entre o silêncio e a palavra, entre o ausculta e o peruenies.

 2. Lidar com os clássicos

a) Percurso académico de um aluno leitor de poesia.

b) Um início de conversa: referências clássicas em O Livro do Joaquim e Sétimo Dia.

c) Continuar a conversar: mitos clássicos no poema inédito “Mãe”, poemas “Histórias do país de Helena”, “Ítaca”, “Naíade”, de Oxálida, o ciclo “Explicação do labirinto” de Explicação das Árvores e de Outros Animais, um poema da secção “Uma espécie de anjo ferido na raiz”, de Homens que São como Lugares mal Situados.

 3. Considerações finais

a) Uma tentativa de síntese: um eu que espera um tu ausente, o poema como teia e lugar dessa espera, os mitos clássicos reescritos à luz de uma poética marcada pelo silêncio, pela morte, pela busca de uma Verdade, pelo regresso à origem, pelo desejo de um amor infinito.

b) Da magnólia de Luiza Neto Jorge à magnólia de Daniel Faria, “de verdade a todo o redor – maior e mais bonita do que a palavra”.

c) Audição de passos de Sétimo Dia (programa A Ronda da Noite).


Nota: Aula com o Dr. Gil Teixeira.