A concepção de pessoa nas religiões africanas. Kindoki (“feitiçaria”) e actores do desenvolvimento.

10 Abril 2018, 16:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

A concepção de pessoa e as suas várias dimensões: o exemplo yoruba (Nigéria e Benim)

 

Comentário ao texto de João Milando (1º caderno). A ambiguidade/ambivalência da noção de “kindoki/ndoki” (“feitiçaria”). A centralidade do "kindoki" no meio rural e periferias da cidade de Cabinda (Angola) e os desafios que tal deve suscitar aos actores do desenvolvimento. Tipologia da morte, parcial e total (através da noção de “ser comido”), correlata da acção do "ndoki" através dos "zindoki". Da Interpretação negativa da presença dos actores do desenvolvimento à necessidade destes valorizarem o "kindoki" — enquanto mecanismo de regulação social — como factor de desenvolvimento. 
A interpretação dos seres humanos considerados não "normais", ou potencialmente "contaminadores", e suas consequências sociais na actualidade (gémeos, deficientes, albinos, etc).