Questionar as emoções
29 Outubro 2020, 14:00 • Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes
OUTUBRO 5ª FEIRA 8ª Aula
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Saída de Campo
Ida ao Teatro da Trindade para assistirmos ao espectáculo Chicago de Fred Ebb e Bob Fosse, com música de John Kander. Encenação de Diogo Infante. Dia 28 de Outubro, entre as 21:00 e as 23:15.
Cada uma das aulas presenciais foi dedicada a apresentação de trabalhos orais dos alunos sobre diferentes capítulos do livro de Giovanni Frazzetto, Como sentimos – O que a Neurociência nos pode – ou não dizer sobre as nossas emoções.
Na primeira aula participou Miguel Cavaco sobre o Luto. A sua exposição abriu acalorada discussão a propósito de um assunto – processos de luto -, que sendo presença inquestionável e incontornável nas nossas vidas, constitui frequentemente matéria obscura em debates que se alicerçam sobre experiência emocional profundamente traumática. Recuperar em discurso trajectos com a morte de próximos conduz a uma exposição que não queremos que aconteça, uma vez que esses recortes de rememoração avivam feridas mais ou menos expostas.
De forma quase espontânea alguns alunos expuseram-se através de diferentes tipos de discurso que se sustentaram também numa gestualidade acompanhante, solidária com o próprio, e que reflectiu um sentir autêntico e confiante nos interlocutores.
Participaram ainda Ariana Galamba, Marta Sanches e Diogo Lourenço sobre o tema da Empatia. O trabalho deste grupo de alunos encontra-se ainda em curso.
Na segunda turma discutiu-se a emoção Alegria a cargo dos alunos Lia Silva, Filipe Afonso e José Martins. O âmbito desta emoção, no pólo oposto da anteriormente tratada, permitiu um comentário mais controlado e até bastante próximo do que defende Giovanni Frazzetto. Na sequência desta apresentação pedi aos alunos que escrevessem sobre as suas próprias alegrias.
Leitura recomendada
FRAZZETTO, Giovanni, 2014. Como sentimos – O que a Neurociência nos pode – ou não – dizer sobre as nossas emoções, Tradução de Pedro Carvalho, Lisboa: Bertrand Editora.