Sumários

Segundo teste de avaliação de conhecimentos

17 Dezembro 2020, 15:30 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

 

Realização do segundo teste de avaliação de conhecimentos.

 

 

Local, data e hora para a realização do exame final de

 

Sociologia das Artes do Espectáculo

 

sala 7.1

14 de Janeiro de 2021

TP1A – 14:00 às 15:30

TP1B – 15:30 às 17:00


Segundo teste de avaliação de conhecimentos

17 Dezembro 2020, 14:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

 

Realização do segundo teste de avaliação de conhecimentos.

 

 

Local, data e hora para a realização do exame final de

 

Sociologia das Artes do Espectáculo

 

sala 7.1

14 de Janeiro de 2021

TP1A – 14:00 às 15:30

TP1B – 15:30 às 17:00


Emoções e Sentimentos - difícil mas necessária negociação

15 Dezembro 2020, 14:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

DEZEMBRO                         3ª FEIRA                               19ªAula

 

15

 

Aula ZOOM

 

Durante esta aula dei esclarecimentos possíveis sobre o formato do próximo teste.

Fizemos a seguir uma breve aproximação ao livro de António Damásio Que estranhas são as coisas - A vida, os sentimentos e as culturas humanas. Esta obra que integrava o programa não teve direito a tratamento lento e aprofundado.

Os alunos tiveram acesso a ela e poderão, caso entendam, prolongar leituras feitas nesta cadeira que se iniciou com um texto extraordinário de Didi-Huberman sobre o campo de investigação a que iriamos dar toda a nossa atenção – emoções e sentimentos.

Dentro desta perspectiva Damásio dedica o capítulo 7 da sua obra aos sentimentos. Resolvi, assim, apresentar aos alunos interpretação de parte desse capítulo.

Todos os capítulos da obra, A Estranha Ordem das Coisas – A vida, os sentimentos e as culturas humanas de António Damásio são preciosos, mas esse valor cabe-nos a nós descobrir.

Eu escolhi o capítulo 7 – os afectos – da Parte II – A montagem da mente cultural.

De todo o capítulo haverá passagens mais complexas do que outras, o que propõe uma leitura seguida em busca das dificuldades.

Numa primeira fase podemos convergir para o mundo exterior a nós e que nos molda na sua permanente actualização, mas também como factor desencadeador de estímulos memoriais. É através de imagens na interacção sensorial que por ele somos atraídos e com ele interagimos. Recorda-nos, porém, Damásio que para além desta reacção natural que nos faz virarmo-nos para o exterior, somos solicitados por um «mundo mental paralelo» (p. 145), o mundo dos afectos, que não exigindo de nós um esforço continuado e consciente produz efeito permanente e de forma silenciosa. Em traço grosso somos alertados para uma dinâmica que conduz as nossas vidas em permanência: constância entre interior e exterior.

Acontece, no entanto, que é ao nível do mundo dos afectos que se geram os sentimentos na sua plasticidade e variabilidade. Verificamos, com Damásio, que existem sentimentos espontâneos ou homeostáticos e todo um conjunto de sentimentos mais complexos decorrentes de experiências de emoções. (p. 146) A este propósito ficamos a perceber melhor que as emoções, das quais já antes tinhamos falado com Didi-Huberman ou com Frazzetto, merecem ser reconhecidas e designadas como experiência. Na verdade, quando nos emocionamos, somos alvo de um processo e não de um momento instantâneo. Chorei recentemente numa aula. Como é óbvio não foi repentina essa perturbação. Por detrás das lágrimas havia um conjunto de memórias e experiências que fizeram activar num determinado momento a experiência de emoção e o sentimento que a partir daí se constrói.

Prosseguindo a leitura, deparei-me com uma palavra que não é frequente no nosso discurso: qualia e que tentei explicar como “sentimento cru” e ainda como o “inefável do indiscritível”. Em suma, qualquer coisa que está presente nos sentimentos, mas de que pouca ou nenhuma ideia fazemos. Frequentemente associa-se à percepção de uma cor aquilo que nela existe, mas não se vê. Por exemplo, a vermelhidão do vermelho e isto em termos de registo exterior, porque interiormente o processo de reconhecimento á ainda mais difícil.

Na sequência desta insubstancialidade invisível fiz leitura de um curto trecho de Damásio em obra anterior, O Livro da Consciência:

«Qualia I

Não há qualquer conjunto de imagens conscientes, seja qual for o tipo ou o seu tema, que não seja acompanhado por um obediente coro de emoções e consequentes sentimentos. Ao olhar o Oceano Pacífico, com o seu traje matinal, protegido por um céu suave e cinzento, não estou apenas a ver, estou também a sentir emoções causadas por esta beleza majestosa, e a sentir todo um leque de alterações fisiológicas que se traduzem, obrigado por perguntarem, numa sensação calma de bem-estar. Isto não está a acontecer por deliberação minha, e não sou capaz de evitar esses sentimentos, tal como não seria capaz de os iniciar. Eles chegaram, estão aqui e vão ficar, numa qualquer modulação, enquanto o mesmo objecto consciente permanecer á vista e enquanto a minha reflexão os mantiver em reverberação.» (Damásio, 2010: 314)

 

Uma ida ao teatro, a uma performance, a um espectáculo de música, uma passagem por uma instalação, o estar presente numa exposição não exigem este tipo de conhecimento. Se o pudermos ir obtendo, talvez possamos incorporá-lo lentamente. E dessa perspectiva, quem sabe, nos possamos enriquecer como um todo.

 

Queremo-nos próximos do pensamento do neurocientista português radicado há décadas nos EUA. E não queremos ser apelidados de superficiais. Dizer que se conhece Damásio exige que dele nos aproximemos de modo demorado e consequente, por vezes repetindo o acto de leitura.

O capítulo escolhido do livro em questão trata de assunto que iniciámos com Didi-Huberman – emoções e afectos como já antes referi.

O nosso propósito com esta nova leitura é aprofundar como se passa da experiência de emoção (processo evolutivo de uma afectação específica e pontual no corpo e na mente) ao sentimento que é uma manifestação mais profunda e complexa que tem lugar «no corpo do organismo em que emerge.» (Damásio, 2017: 149)

As imagens que nos forem surgindo transportam consigo uma genealogia antiquíssima (lembremo-nos das pinturas rupestres de há milhares e milhares de anos) que podemos equiparar ao funcionamento das emoções. Saliento aqui as «emoções de fundo» que, segundo António Damásio, na sua obra O Sentimento de Si – O Corpo, a Emoção e a Neurobiologia da Consciência, exprimem «o núcleo interior da vida e o seu alvo é mais interno do que externo.» (Damásio, 2000: 73)

Quer isto dizer que apesar de ser a exterioridade das imagens que nos atrai, é dentro de nós que se prepara a capacidade de as recebermos.

Diz-nos então Damásio: «Quando sentimos que uma pessoa está «tensa» ou «irritável», «desanimada» ou «entusiasmada», «em baixo» ou bem-humorada», sem que uma única palavra tenha sido dita para traduzir quaisquer destes possíveis estados, estamos a detectar emoções de fundo. Conseguimos detectar emoções de fundo através de pormenores subtis relacionados com a postura corporal, com a velocidade e contorno dos movimentos, com modificações mínimas na quantidade e velocidade dos movimentos oculares e no grau de contracção dos músculos faciais.

Os indutores das emoções de fundo são habitualmente, internos.» (Damásio, 2000: 73)

Para concluir, demos ainda atenção a Damásio: «(…) as emoções de fundo podem ser causadas por um esforço físico prolongado – desde o «high» (sentir-se bem) que se segue ao jogging, até ao «low» (sentir-se em baixo) devido a um trabalho físico desinteressante e monótono pelo remoer de uma decisão difícil de tomar – uma das razões que explicam a tristeza de Hamlet – ou, pela antecipação de um acontecimento magnífico que nos aguarda.» (Damásio, 2000: 73.)

Estas emoções de fundo de que nos fala o neurocientista e bíólogo em obra anterior, pela qual optámos, são parceiras dos sentimentos mais profundos e íntimos. Em A estranha ordem das coisas podemos aperceber-nos também de que todo o nosso corpo interage em presença e com a ajuda da memória, apoiada na longevidade da espécie, com as próprias vísceras. Este seria um aspecto a ver posteriormente mas de que falámos a propósito da espectação presencial. Este fenómeno interessa igualmente à espectação artística. As vísceras apropriam-se do que nos dizem e como o dizem os sentimentos na sua mais recôndita operatividade mental consciente.

 

Leituras recomendadas:

A obra de Damásio em estudo foi disponibilizada através de E-book. Poderá não coincidir a paginação com o volume em papel.

DAMÁSIO, António 2017. A Estranha Ordem das Coisas – A vida, os sentimentos e as culturas humanas, Lisboa: Temas e Debates | Círculo de Leitores. Capítulos 7 e 8, pp. 143-199.

DAMÁSIO, António 2000. O Sentimento de Si – O Corpo, a Emoção e aq Neurobiologia da Consciência, Lisboa: Publicações Europa-América. Para efeito de citação.

DAMÁSIO, António 2010. O Livro da Consciência – A Construção do Cérebro Consciente, Lisboa: Temas e Debates | Círculo de Leitores. Indicação de citação.

DIDI-HUBERMAN, Georges 2015. Que emoção! Que emoção?, tradução de Mariana Pinto dos Santos, Lisboa: KKYM.

DARWIN, Charles 2006. A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais, Tradução de José Miguel Silva, Lisboa Relógio D’Água. Leitura orientada em função das sugestões feitas por Didi-Huberman

 

Leitura recomendada para lá do fim do semestre

DAMÁSIO, António 2017. A Estranha Ordem das Coisas – A vida, os sentimentos e as culturas humanas, Lisboa: Temas e Debates | Círculo de Leitores. Capítulos 7 e 8, pp. 143-199.


Ritualizar - Desritualizar

10 Dezembro 2020, 15:30 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

ZEMBRO                     5ª FEIRA                               18Aula

 

10

 

 

Comentámos os resultados do primeiro teste e regozijámo-nos por não ter havido notas negativas.

Empenhámo-nos em discorrer sobre o pensamento de Byung-Chul Han a partir do filme de Isabella Gesser sobre as actuais sociedades ocidentais e não ocidentais. Recorremos também ao livro de Byung-Chul Han, Do desaparecimento dos Rituais - Uma topologia do presente, para identificarmos o percurso das tatuagens (escolha exemplificativa dos alunos), desde tempos antigos e até ao presente. Esta prática simbólica é entendida pelo autor sul coreano como reflexo de uma acção que juntava indivíduos e comunidades. Apresentei como exemplo as tatuagens de piratas que identificavam a pertença a um grupo. As alunas exibiram as suas tatuagens e defenderam-nas com amor e rigor. Uma palavra nos estava a escapar nesta contenda – a palavra autenticidade e o que ela significa para Byung-Chul Han. «A sociedade da autenticidade é uma sociedade da performance. Todos se performam. Todos se produzem. Todos celebram o culto, a missa do eu, em que cada um é sacerdote de si mesmo. (p. 25) Afirma ainda o filósofo sul coreano que «autenticidade e comunidade não se excluem mutuamente.» (p. 26) Aquilo que parece contrariar o percurso histórico da tatuagem, e com longuíssima História, é o carácter que perante ela assume cada tatuado. Aquilo que se expressa através da tatuagem como prova de união e confiança entre indivíduos, quando delegado na moda, no estar na moda, perde todo o significado que lhe está intrínseco. A tatuagem é feita no corpo de alguém para sempre, embora existam hoje técnicas que podem desfazer o que antes foi vontade.  Apesar da honesta discussão em que nos envolvemos, as alunas não entenderam como válido o ponto de vista do autor que baseia a sua posição na perda de simbolismo do acto de tatuar. E diz-nos ele ainda: «No séc. XIX, época em que as tatuagens eram muito populares, especialmente na alta sociedade, o corpo era ainda uma tela em que se projectavam os anseios e sonhos. Hoje, falta-lhes toda a força simbólica. Referem apenas a singularidade do portador.» (p. 28) Apresentámos ainda o exemplo das vestes das mulheres muçulmanas como tradição e ritual. Neste caso a complexidade da situação em que estas mulheres se apresentam em público envolve aceitação e não aceitação. Vestir-se com uma burca, um niqab, um hijab,  ou um chador  particulariza o ritual que é ditado pelo marido à mulher. Quando aceite qualquer uma das opções deste vestuário cultural e religioso, nada há a dizer sobre ele.  A rejeição do mesmo, ou a rejeição silenciosa do mesmo, pressupõe que a ritualização poderá querer desvincular quem o usa. A discussão encontrou obstáculos ao estilo de escrita do autor sul coreano que não foi possível ultrapassar. As frases breves e lapidares de Han pareceram não colher apreço entre as alunas que mais directamente se envolveram no diálogo. Apesar disso, e mais importante do contrariado estilo de Han, o que importa de sobremaneira são os conteúdos. E estes têm valor próprio e reconhecido por muitos leitores em todo o mundo.

O pensamento de Byung-Chul Han faz-nos rever o tempo em que vivemos. Por exemplo, conceitos como positividade e negatividade são por ele orientados em sentido contrário ao habitual. Esta capacidade de descobrir sentido onde não pensávamos que ele existe, é, por certo, um aspecto do seu trabalho filosófico e social.

«O veredicto geral da sociedade positiva chama-se “gosto”. É revelador que o Facebook se tenha, por conseguinte, recusado a introduzir a possibilidade de um clique “não gosto”. A sociedade positiva evita toda a modalidade de jogo da negatividade, uma vez que esta detém a comunicação.» Han, 2014: 19)

 

O filme Os Escultores dos Espíritos, passou a poder ter um trabalho de proximidade. Multiplicado o objecto de pesquisa, isso veio permitir a cada um olhar de forma mais demorada o que uma primeira vez não deu a ver.

 

Leituras recomendadas:

HAN, Byung-Chul, 2020. Do desaparecimento dos Rituais – Uma Topologia do Presente, Lisboa: Relógio D’Água.

HAN, Byung-Chul 2014. A Sociedade da Transparência, Tradução de Miguel Serras Pereira, Lisboa: Relógio D’Água.

 

Filme visionado:

Os Escultores dos Espíritos, realização de Luis Correia e Noemie Mandelle, LX-Filmes, legendas em português, 54’. 2014. 


Ritualizar - Desritualizar

10 Dezembro 2020, 14:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

ZEMBRO                     5ª FEIRA                               18Aula

 

10

 

 

Comentámos os resultados do primeiro teste e regozijámo-nos por não ter havido notas negativas.

Empenhámo-nos em discorrer sobre o pensamento de Byung-Chul Han a partir do filme de Isabella Gesser sobre as actuais sociedades ocidentais e não ocidentais. Recorremos também ao livro de Byung-Chul Han, Do desaparecimento dos Rituais - Uma topologia do presente, para identificarmos o percurso das tatuagens (escolha exemplificativa dos alunos), desde tempos antigos e até ao presente. Esta prática simbólica é entendida pelo autor sul coreano como reflexo de uma acção que juntava indivíduos e comunidades. Apresentei como exemplo as tatuagens de piratas que identificavam a pertença a um grupo. As alunas exibiram as suas tatuagens e defenderam-nas com amor e rigor. Uma palavra nos estava a escapar nesta contenda – a palavra autenticidade e o que ela significa para Byung-Chul Han. «A sociedade da autenticidade é uma sociedade da performance. Todos se performam. Todos se produzem. Todos celebram o culto, a missa do eu, em que cada um é sacerdote de si mesmo. (p. 25) Afirma ainda o filósofo sul coreano que «autenticidade e comunidade não se excluem mutuamente.» (p. 26) Aquilo que parece contrariar o percurso histórico da tatuagem, e com longuíssima História, é o carácter que perante ela assume cada tatuado. Aquilo que se expressa através da tatuagem como prova de união e confiança entre indivíduos, quando delegado na moda, no estar na moda, perde todo o significado que lhe está intrínseco. A tatuagem é feita no corpo de alguém para sempre, embora existam hoje técnicas que podem desfazer o que antes foi vontade.  Apesar da honesta discussão em que nos envolvemos, as alunas não entenderam como válido o ponto de vista do autor que baseia a sua posição na perda de simbolismo do acto de tatuar. E diz-nos ele ainda: «No séc. XIX, época em que as tatuagens eram muito populares, especialmente na alta sociedade, o corpo era ainda uma tela em que se projectavam os anseios e sonhos. Hoje, falta-lhes toda a força simbólica. Referem apenas a singularidade do portador.» (p. 28) Apresentámos ainda o exemplo das vestes das mulheres muçulmanas como tradição e ritual. Neste caso a complexidade da situação em que estas mulheres se apresentam em público envolve aceitação e não aceitação. Vestir-se com uma burca, um niqab, um hijab,  ou um chador  particulariza o ritual que é ditado pelo marido à mulher. Quando aceite qualquer uma das opções deste vestuário cultural e religioso, nada há a dizer sobre ele.  A rejeição do mesmo, ou a rejeição silenciosa do mesmo, pressupõe que a ritualização poderá querer desvincular quem o usa. A discussão encontrou obstáculos ao estilo de escrita do autor sul coreano que não foi possível ultrapassar. As frases breves e lapidares de Han pareceram não colher apreço entre as alunas que mais directamente se envolveram no diálogo. Apesar disso, e mais importante do contrariado estilo de Han, o que importa de sobremaneira são os conteúdos. E estes têm valor próprio e reconhecido por muitos leitores em todo o mundo.

O pensamento de Byung-Chul Han faz-nos rever o tempo em que vivemos. Por exemplo, conceitos como positividade e negatividade são por ele orientados em sentido contrário ao habitual. Esta capacidade de descobrir sentido onde não pensávamos que ele existe, é, por certo, um aspecto do seu trabalho filosófico e social.

«O veredicto geral da sociedade positiva chama-se “gosto”. É revelador que o Facebook se tenha, por conseguinte, recusado a introduzir a possibilidade de um clique “não gosto”. A sociedade positiva evita toda a modalidade de jogo da negatividade, uma vez que esta detém a comunicação.» Han, 2014: 19)

 

O filme Os Escultores dos Espíritos, passou a poder ter um trabalho de proximidade. Multiplicado o objecto de pesquisa, isso veio permitir a cada um olhar de forma mais demorada o que uma primeira vez não deu a ver.

 

Leituras recomendadas:

HAN, Byung-Chul, 2020. Do desaparecimento dos Rituais – Uma Topologia do Presente, Lisboa: Relógio D’Água.

HAN, Byung-Chul 2014. A Sociedade da Transparência, Tradução de Miguel Serras Pereira, Lisboa: Relógio D’Água.

 

Filme visionado:

Os Escultores dos Espíritos, realização de Luis Correia e Noemie Mandelle, LX-Filmes, legendas em português, 54’. 2014.