Segundo teste de avaliação

13 Dezembro 2016, 16:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

SAÍDA DE CAMPO ao Teatro O Bando para assistirmos ao espectáculo Ser ou não ser do contra eis a questão com textos do dramaturgo catalão Esteve Soler. Encenação de João Brites e co-encenação de Alice Stefânia e Diego Borges. Este trabalho teatral resultou de uma anterior experiência de formação entre o teatro O Bando e o teatro do Instante de Brasília.

A nossa assistência a este espectáculo ocorreu na noite de 9.12. (18:00-00.30) e aconteceu no espaço do grupo de teatro português em Vale de Barris – Palmela.

Para além de podermos ver um espectáculo diferente daqueles a que assistimos na malha urbana de Lisboa, tivemos a possibilidade de observar como se faz teatro em comunidade. Neste caso com a presença de um grupo vindo de fora e que era constituído por professores de Artes Cénicas da Universidade de Brasília. Estes professores-actores juntaram-se aos bandidos com um espectáculo difícil e muito questionador sobre as relações entre casais. Um friso de absurdos e humor muito negro.

 

A nossa saída teve uma refeição conjunta no exacto lugar onde aconteceu a função cénica. Esse tempo deu também para que observássemos como se fazem as noites de espectáculos no Bando. A disponibilidade do João Brites para uma breve conversa no fim do espectáculo talvez não tenha acrescentado muita substância ao que tinhamos espectado. No entanto, só o facto de ter sido possível a conversa, julgo que poderá ter colhido juntos dos alunos presentes alguma sensação de pertença àquele lugar. A alegria do encenador e a sua forma tão simples de connosco conversar exprimem o sentimento de alguém que acredita veementemente no que faz e que a si agrega os colaboradores, actores e outros com quem divide esse prazer humano e artístico. É assim há muitas décadas.

Transcrevo do site da companhia:

«QUEM SOMOS: O que fazemos transcende o que pensamos.

Fundado em 1974 e constituindo-se como uma das mais antigas cooperativas culturais do país, o Teatro O Bando assume-se como um colectivo que elege a transfiguração estética enquanto modo de participação cívica e comunitária.

Na génese do Bando encontram-se o teatro de rua e as actividades de animação para a infância, em escolas e associações culturais, integradas em projectos de descentralização.

Realização do segundo teste de avaliação de conhecimentos com consulta.