Sumários
A utilidade da história: reflexões sobre um caso de estudo
17 Abril 2024, 12:30 • Ângela Vieira Domingues
Para
que serve? a quem interessa? é um conhecimento com utilidade social? Uma
historiografia marcada conceptual e metodologicamente pela historiografia
anglo-saxónica. A internacionalização da historiografia sobre os Descobrimentos
e a Expansão: o contributo dos reinos ibéricos. Perspetivas que se renovam e
reinventam: As fontes. A ligação da história com o ambiente, as comunidades
indígenas, o etno-conhecimento, as práticas tradicionais.
História e comemorações da Expansão Portuguesa
12 Abril 2024, 12:30 • Ângela Vieira Domingues
A construção de Lisboa monumental e as políticas de memória. Memória, comemorações, monumentos públicos. O monumento/ a estatuária como memorial que conta uma história. O caso de estudo de Lisboa. A memória instrumentalizada pela política. Narrativas sobre o passado: não verbais, escultóricas, simbólicas. Estratégias narrativas e impacto público. O século XIX e as visões românticas do passado: a valorização de heróis não-guerreiros,. Os lugares da memória e os espaços públicos. "Virtudes dos nossos maiores para servir de ensinamento". As comemorações dos centenários: o aproveitamento das efemérides para promover e aprofundar o conhecimento do passado e da história. As exposições coloniais como instrumentos de políticas de memória; o darwinismo social. "Portugal não é um país pequeno" (1934 e 1951). Os descobridores, as suas estátuas e as ofertas dos estados chileno e brasileiro (aula ministrada por Sérgio Campos Matos)
A história da Amazónia brasileira no entrecruzar do ambiente, das grandes viagens de exploração geográfica e da história indígena (cont.) A história indígena construída com base em sólidas investigações de arquivo e questionários inovadores. As fontes produzidas pelos colonizadores são importantes para dar voz aos indígenas. As trocas culturais e a transferência de conhecimentos. As redes de apoio logístico como veículos de intercambio de saberes. Um caso de estudo: a viagem de Alexandre Rodrigues Ferreira. O percurso formativo do naturalista; a equipa; os práticos do país; a recolha de informação e a sua disseminação entre a comunidade científica ocidental.
10 Abril 2024, 12:30 • Ângela Vieira Domingues
A história indígena construída
com base em sólidas investigações de arquivo e questionários inovadores. As
fontes produzidas pelos colonizadores são importantes para dar voz aos indígenas.
As trocas culturais e a transferência de conhecimentos. As redes de apoio logístico
como veículos de intercambio de saberes. Um caso de estudo: a viagem de
Alexandre Rodrigues Ferreira. O percurso formativo do naturalista; a equipa; os
práticos do país; a recolha de informação e a sua disseminação entre a
comunidade científica ocidental.
Uma visita a Marrocos
5 Abril 2024, 12:30 • Ângela Vieira Domingues
A contextualização cronológica e
factológica. A política marroquina de D, Afonso V e a expansão oceânica e
insular. A importância do ouro africano como fonte de financiamento dos
empreendimentos reais. A liderança do rei na expansão portuguesa em Marrocos. O
rei como governador de Ceuta (1450); o alcaide e capitão da praça:
competências. A interferência do Papa: as bulas Romanus Pontifex (1455), Inter
Coetera (1456) e Aeterna Regis (1481). As duas fases da expansão em Marrocos:
1. conquista de Alcácer Ceguer, ataques a Tanger (1463 e 64) e a Tetuão; a
expansão atlântica é feita por D. Henrique. 2. morte de D. Henrique,
arrendamento do comércio e da exploração da costa africana a consórcio, a
estratégia do rei em relação a Marrocos, a conquista de Arzila (1471), ataques
a Tanger e Larache (1471). A celebração de um tratado de paz com o sultão de
Fez e as tréguas de 20 anos. O Garb de Além, as alterações nos títulos régios.
(aula ministrada por João Cosme)
: A história da Amazónia brasileira no entrecruzar do ambiente, das grandes viagens de exploração geográfica e da história indígena (cont.)
3 Abril 2024, 12:30 • Ângela Vieira Domingues
O estudo da história de povos sem escrita: novos questionários, novos problemas, revisitação dos fundos textuais, valorização de outro tipo de documentos. Os grupos secundarizados por perspetivas mais tradicionais da história: as mulheres, os mestiços, os pobres, as crianças, as populações nativas. Os questionários dos historiadores: uma renovação metodológica, uma leitura integrada e descentrada de perspetivas eurocentradas. Os processos de interação, negociação, conflito,, alianças. Perspetivas historiográficas para vários impérios e espaços temporais. O caso da Amazónia portuguesa: os historiadores, os temas, a visibilidade das comunidades indígenas.