Sumários

A descoberta das ilhas da Macaronésia e a implementação da administração portuguesa e castelhana nos arquipélagos atlânticos

1 Março 2024, 12:30 Ângela Vieira Domingues


A colonização e a exploração das ilhas da Macaronésia: os arquipélagos dos Açores, Madeira, Ilhas Canárias e Cabo Verde detêm características geográficas e ecológicas semelhantes. As administrações portuguesa e castelhana: as Canárias como conquista de Castela, os restantes arquipélagos como colonização de Portugal. A gestão inicial dos arquipélagos portugueses: de donatários à incorporação nos bens da Coroa a partir de 1495. Nas Canárias, a conquista ocorreu em fases distintas, sob administração de “Cabildos Senhoriais” e, posteriormente, sob o regime de "Cabildos de Realengo". Os "Cabildos das Canárias” em analogia à estrutura portuguesa de Capitanias. As funções: governativas, defensivas e judiciais. As incursões de corsários após a União Ibérica. Os arquipélagos da Madeira e das Canárias como "laboratórios atlânticos" na administração de novos territórios. O caso português e a maior adaptabilidade da administração portuguesa; O caso castelhano e a implementação homogénea de uma estrutura institucional e administrativa a todo o Império Colonial. Desafios comuns: a escassez de alimentos, o distanciamento do reino, as ameaças epidémicas. (aula ministrada por Sergio Hernandez Suarez, sumário de João Francisco Gonçalves Saraiva)

Apoio teórico-prático na investigação

29 Fevereiro 2024, 15:30 Sérgio de Campos Matos


Apoio teórico-prático individualizado na pesquisa em bibliotecas.

Uma comparação da cronologia e do enquadramento entre os Descobrimentos e as Expansões portuguesa e a espanhola. Ciência, tecnologia, saberes locais e império no mundo atlântico, séculos XV-XIX

28 Fevereiro 2024, 12:30 Ângela Vieira Domingues


Uma comparação entre as principais linhas de expansão portuguesa e espanhola: uma cronologia. A anterioridade da expansão portuguesa e a existência de viagens de referência no Atlântico (Gil Eanes, Diogo Cão, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral), a celebração de tratados diplomáticos na partilha de áreas de influência entre as duas coroas ibéricas no seu processo expansionista, a intervenção do Papado, a rendição de Granada e a viagem de Cristóvão Colombo (1492), a formação e o fortalecimento da Espanha dos Reis Católicos (1512), a rotas das Índias de Castela, a navegação do Pacífico e a rota do Galeão de Manila. A importância das participações indígenas e dos conhecimentos locais na colonização e na compreensão e conhecimento do mundo extraeuropeu. O conceito de comunidade epistémica e as novas técnicas e conhecimentos sobre a natureza. A Casa do Cosmógrafo Mor como exemplo das plataformas de conhecimento existentes com base no saber dos práticos e dos locais

Perspectivas de análise crítica de fontes

27 Fevereiro 2024, 15:30 Teresa Maria e Sousa Nunes


Perspectivas de análise crítica de fontes: Memórias.

A presença dos Portugueses no Índico durante o século XVI - Tensões, dinâmicas e estratégias.

23 Fevereiro 2024, 12:30 Ângela Vieira Domingues


A importância do conhecimento cartográfico para ocupação e domínio dos territórios. As colónias dos mercadores e a estrutura comercial encontrada pelos portugueses ao chegarem ao Índico - A força comercial terrestre dos islâmicos: os Mappila ou “Mouros da Terra”; o domínio das rotas comerciais marítimas pelos Pardeshi, ou “Mouros de Meca”, oriundos dos Guzerate; os Quelim, mercadores Hindus da costa Sul do Coromandel e Malaca, que dominavam o comércio com a China; o poder comercial em Malaca exercido por mercados chineses, os Kampung. As dificuldades da integração dos portugueses nos mercados do Índico, por falta de produtos para comerciar e por desconhecimento das práticas vigentes. As dinâmicas de integração dos portugueses na realidade local; a importância do estabelecimento de alianças com os actores locais, nomeadamente com os Quelim, que facilitaram o reconhecimento do território e forneceram informações sobre o funcionamento das transações comerciais na região, e também com o líder comercial de Malaca, Nina Chatú, um importante informador, intermediário comercial e uma preciosa orientação nas práticas defensivas e ofensivas que deveriam ser adoptadas pelos portugueses. A importância de Goa, Cochim e Malaca. A afirmação naval e a imposição militar dos portugueses, por via da enorme capacidade estratégica de Afonso de Albuquerque e, fundamentalmente, pelo poder dos sistemas de artilharia militar e pela introdução de armadas mistas que permitiram vencer os combates navais. O problema da falta de aprovisionamento financeiro para comprar atempadamente as especiarias. A importância da madeira teca para a construção dos navios. A importância das especiarias e do controle das rotas marítimas da Carreira da Índia, da Carreira do Japão e do comércio Índia em Índia. A rota comercial no triângulo Lisboa, Angola e Cochim, e o abastecimento das várias rotas a Oriente. (aula ministrada por Vitor Rodrigues, sumário de Sónia Brito)