Sumários
Exploração mineira e metalurgia em época romana
15 Dezembro 2017, 08:00 • Carlos Samuel Pires Pereira
Metalurgia na Antiguidade. A Península Ibérica sempre foi uma região rica em minerais. A exploração mineira é uma realidade desde pelo menos, o Calcolítico. Durante a II Idade do Ferro a exploração mineira intensificou-se, alcançando, contudo, o seu máximo durante época romana.
As técnicas de extracção de minério e as suas influências. Os romanos souberam, como na maioria dos casos, potenciar as práticas tradicionais, generalizando técnicas eficazes e inaugurando sistemas de exploração eficazes, dando-lhe uma grande amplitude.
O principal e grande contributo romano na exploração mineira foi a organização, a uniformidade, o volume e a sistematização das explorações por todo o Império. A exploração do chumbo é uma necessidade evidente do mundo romano, praticamente inexistente antes da sua chegada à P.I.
Definição de Metalurgia e as distintas fases deste processo: redução / refinamento / produção.
Os produtos e subprodutos resultantes do processo de transformação dos minerais.
Como se trabalhavam os diferentes metais e produziam os artefactos.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO VIDRO ROMANO
24 Novembro 2017, 08:00 • Carlos Samuel Pires Pereira
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO VIDRO ROMANO
Breve história da investigação do vidro romano. Uma evolução da investigação com bastantes paralisações.
Problemáticas de estudo, um olhar opaco. A grande dificuldade em reconhecer origens dos vidros que geralmente estudamos.
A variedade de tipologias, na sua maioria, antigas e necessitadas de profundas actualizações.
- Introdução à análise:
- O vidro através do tempo; Breve análise da evolução do vidro desde meados do segundo milénio a.n.e.
- Aparecimento e evolução da técnica de sopro;
- A actividade vidreira:
- Produção primária e secundária;
- As técnicas de produção;
- Acabamento e decoração no/do vidro;
- Refugo;
- As evidências arqueológicas de produção de vidro;
- A forma Vs função:
- Na mesa e na cozinha;
- No comércio;
- Na farmacêutica e na cosmética;
- No adorno pessoal e nas actividades lúdicas;
- Na iluminação;
- Na arquitectura:
- A circulação
Lucernas romanas
17 Novembro 2017, 08:00 • Carlos Samuel Pires Pereira
Lucernas romanas
Introdução ao estudo das lucernas romanas na Antiguidade. Quais as principais dificuldades com que geralmente se depara o investigador: grande variedade de tipologias que seguem diferentes critérios, com destaque das mais relevantes; grande variedade de formas, algumas das quais genuinamente hispânicas; multiplicidade de usos e aplicações das lucernas romanas.
A morfologia das lucernas romanas. Breve análise e descrição das séries lychnológicas e dos principais tipos dentro de cada uma delas. As lucernas de influência helenística; as lucernas tardo-republicanas; as lucernas imperiais de volutas; as lucernas imperiais de disco; as lucernas tardo-antigas de produção africana.
Exposição dos diferentes grupos iconográficos e alguns exemplos. A epigrafia e a sua evolução dentro das três grandes categorias: marcas anepígrafas; marcas de letras isoladas; marcas nominais.
As produções e suas problemáticas. Exposição das diferentes áreas produtoras e exportadoras de lucernas romanas, desde uma perspectiva evolutiva.
Pastas como indicadores de proveniência.
A produção e comércio de lucernas no ocidente: cópias, imitações e fabricações genuinamente hispânicas.
Síntese sobre a terra sigillata
10 Novembro 2017, 08:00 • Carlos Samuel Pires Pereira
Síntese sobre a terra sigillata alto imperial (oriental, itálica sudgálica e hispânica): geografia da produção, caracterização dos fabricos e crono-tipologia.
Breve panorâmica sobre as produções tardias norte africanas, orientais e do sul da Gália.
Perspectivas de investigação sobre esta categoria cerâmica, potencial informativo e principais limites e problemáticas inerentes ao seu estudo.
Mostra de materiais que os estudantes puderam manusear.
Aula leccionada pela professora Catarina Viegas
A cerâmica de Paredes Finas
3 Novembro 2017, 08:00 • Carlos Samuel Pires Pereira
Evolução dos estudos de Paredes Finas e introdução à sua análise. As técnicas de fabrico aplicadas e as diferentes iconografias, possibilidade de distinguir dois grandes grupos de tratamento de superfícies, que, por sua vez, têm âmbitos cronológicos também distintos. Descrição das diferentes técnicas decorativas.
Especial enfoque nas diferentes produções desta categoria, igualmente sendo possível distinguir dois grandes grupos. Um, da época republicana e principado de Augusto, inclui sobretudo formas aptas à ingestão de líquidos. O outro, a partir do reinado de Tibério/Cláudio, apresenta uma maior diversidade formal e estética, notando-se uma descentralização das manufacturas.
Breve apresentação e descrição das produções da Península Itálica, da Gália, da Britânia, da Germania, dando-se especial destaque às da Península Ibérica.